Este intenso olhar lápis-lazúli contra um fundo de concha sublinhado com argila preta é o de Ebih-Il. Ele usa um kaunakès, uma saia com longos tufos de lã, usada por homens e mulheres. Ele está sentado, com as mãos unidas, em posição de oração ou orante. Este tipo de estátua era erguida em templos para perpetuar um ato de devoção a uma divindade.
A escultura fica na Ala Richelieu, no piso térreo, sala 234.
Uma inscrição pode ser vista em seu ombro: Ebih-Il dedicou esta estátua a Ishtar Virile, a deusa do amor. Ishtar é uma das divindades mais importantes na mitologia do Oriente Antigo.
Curiosidade:
Por volta de 2340 a.C., ele era um "nu-banda", ou superintendente, uma posição importante que incluía responsabilidades políticas e militares. Ele trabalhava em Mari, na atual Síria, em uma época em que o mundo oriental era organizado em reinos governados por príncipes ou reis.
A escala e as dimensões dessas estátuas variam de acordo com a riqueza do comissário. A de Ebih-Il é de qualidade extraordinária e está em excelente estado de preservação.