O trabalho de um escriba era super valorizado no Egito Antigo, já que, por saberem ler e escrever, eles eram responsáveis por registrar coisas em escrita hieroglífica em diferentes documentos. Uma vez que seu trabalho estava concluído, o escriba deixava a sua "assinatura" no documento afixando seu selo nelo.
Esta escultura de escriba fica na Ala Sully, no piso térreo, sala 335.
Curiosidade:
Geralmente, usava-se dois pigmentos na preparação de papiros: preto para o texto, feito de carvão, e ocre vermelho para os títulos, feito de óxidos de ferro.
O escriba mergulhava seu cálamo, uma caneta de junco muito afiada, em um pequeno poço cheio de água para criar tinta instantânea.
Os suprimentos dos escribas eram armazenados em caixas super sofisticadas que podiam ser feitas de madeira ou de marfim.
Além da tradicional caixa de suprimentos, os escribas são frequentemente mostrados com um babuíno ao lado. Isto, porque, esta era a forma animal de Thoth, o deus do conhecimento e da sabedoria. Na mitologia egípcio, foi ele quem trouxe a escrita aos homens.