A Praça da Bastilha marca o local onde existia a fortaleza e prisão da Bastilha, construída no século XIV e destruída no final do século XVIII no famoso evento conhecido como a "Queda da Bastilha", que acabou culminnado na igualmente famosa Revolução Francesa. Foi então que, em meados do século XIX, foi erguido nesse local um grande monumento chamado Coluna de Julho (Colonne de Juillet), marcando a queda da monarquia e homenageando as vítimas que lutaram na guerra. No topo da obra está um anjo dourado que simboliza o Gênio da Liberdade, o que também contribuiu para que a obra também fosse conhecida como o Anjo da Bastilha.
Atualmente, a Praça da Bastilha é palco de muitas manifestações culturais, esportivas e políticas. É fácil encontrar na praça aulas gratuitas de dança, dezenas de jovens praticando esportes e, muitas vezes, protestos pelas mais distintas causas sociais. A Praça da Bastilha recebe ainda a festa de 14 de Julho, talvez a maior celebração francesa, na data onde eles comemoram a Queda da Bastilha em Paris. Aqui também está localizada a Ópera da Bastilha que, juntamente com a Ópera Garnier, integram a chamada Ópera Nacional de Paris.
História
O antigo Bastião de Saint-Antoine, contruído no século XII durante a Guerra dos Cem Anos, não passava de um mero portal para o bairro de Saint-Antoine quando, em 1383, ele foi ampliado para servir de ponto de defesa do lado leste da cidade. De tão robusta que essa fortaleza ficou, chamada de Fortaleza da Bastilha, logo essa passaria a ser temida por todos os meliantes franceses. O Rei Luís XIII foi o primeiro monarca a enviar prisioneiros para lá. Contudo, ao longo do tempo, a prisão foi perdendo seu status de fortaleza medieval e, por volta do século XVIII, o lugar que antes causava tanto medo, passou a ser visto com desdém, se transformando em um grande depósito de armas. Mal sabiam os governantes que seria justamente esse fato que seria a derrocada deles... Em 14 de julho de 1789, Camille Demoulins, um jornalista revolucionário, passou a incitar a população a marchar para o que ele chamava de caminhada para a liberdade. Nesse ponto, ninguém dava muito crédito para o movimento, e nem o mais revolucionários dos revolucionários poderia imagina que esse evento culminaria num evento tão icônico quanto a Queda da Bastilha. Foi então que o povo, depois de passar pelo Hospital dos Inválidos (hoje Museu dos Inválidos) e surrupiar cerca de 300 mil fuzis, foram até a relegada Bastilha para pegar o elemento que lhes faltava para a revolução: pólvora!
Como chegar
Metrô: Bastille
Estacionamento
Estacionamentos públicos e privados disponíveis nas proximidades da atração.
Tempo de visita (minutos)
30 - 60 min
Horários de Funcionamento
Praça: aberta 24 horas por dia, 365 dias no ano.
Marché Bastille: 5ª e dom das 07 às 14:30.