Dica/Vantagem:

A praça se transforma totalmente se vc a visitar de dia ou de noite, então não deixe de conferir as duas experiências se tiver a oportunidade.
Durante o inverno, geralmente entre novembro e fevereiro, uma enorme roda gigante também serve como entretenimento aqui na praça (e ela fica ainda mais linda à noite, quando se acende toda).
No centro da praça, no solo, procure uma placa indicando o lugar onde ficava a famigerada guilhotina que decapitou mais de 1200 pessoas aqui durante a Revolução Francesa (e também o nome das pessos guilhotinadas).
Do obelisco no centro da praça se tem um panorama incrível dos arredores, onde estão monumentos e atrações super populares entre os visitantes de Paris: o Jardim de Tuileries, com o Museu do Louvre ao fundo, e a Champs Élysées, com o Arco do Triunfo na sua outra extremidade.
As duas lindas fontes que adornam a praça, ambas projetadas por Jacques Hittorff, um estudante da famosa École des Beaux-Arts, só funcionam nos períodos de calor, mas não perdem seu charme em nenhuma época do ano. A fonte norte é dedicada aos rios da França, com figuras alegóricas representando o Ródano e o Reno, enquanto a fonte sul, mais próxima do Sena, representa os oceanos Atlântico e Mediterrâneo.
Muitos consideram o metrô da Concorde uma das estações mais bonitas da capital francesa, além de ser uma das maiores. Mas preste atenção às paredes da estação, já que elas parecem um gigantesco caça-palavras, onde cada peça contém uma carta da Declaração dos Direitos do Homem, escrita nos dias mais brilhantes da Revolução Francesa de 1789.

Alerta:

Muita atenção quando estiver admirando (e fotografando) a Place de la Concorde, porque o trânsito segue normal e intenso na maior parte do tempo, a menos que esteja acontecendo algum grande evento ou grande celebração.

Curiosidade:

Até meados do século XVIII, a Place de la Concorde era um pântano até que, em 1763, o rei pediu ao arquiteto real Jacques-Ange Gabriel que transformasse o local num cenário adequado para erguer uma estátua dele mesmo sobre um cavalo (estátua essa que foi derrubada durante a Revolução Francesa).
Dentre as inúmeras decapitações que aconteceram aqui nessa praça (mais de 1200), as cabeças mais famosas que rolaram aqui foram da rainha Maria Antonieta, do rei Luís XVI, da Madame du Barry (última amante do rei Luís XV), e do famoso ex-deputado e controverso integrante da Revolução Francesa Maximilien de Robespierre.
A praça adquiriu seu aspecto atual entre 1836 e 1840, quando instalou em seu centro o presente que recebeu em 1829 do vice-rei do Egito: um enorme obelisco proveniente de Luxor, com mais de 3.000 anos de idade (que fazia par com o obelisco que ainda existe na frente do templo de Luxor lá no Egito).
O obelisco estava sem o seu topo original desde o século VI a.C., quando se acredita que tenha sido roubado. O topo de pirâmide de ouro que se vê atualmente foi adicionado em 1998 pelo governo francês.
Você sabia que, além da função simbólica de estreitar a amizade franco-egípcia, o obelisco também é usado como relógio de sol? A Praça da Concórdia é atravessada por linhas com algarismos romanos escritos e, ao longo do dia, a sombra do obelisco deixa vc saber que horas são!
A Ponte da Concórdia foi construída a partir das pedras da prisão da Bastilha, depois de ter sido derrubada por uma multidão para iniciar a Revolução Francesa. Em 1810, Napoleão colocou estátuas de generais franceses na ponte, no entanto, o peso era muito grande para a estrutura e as estátuas foram transferidas para Versalhes.

Mochileirinhas:

Muita atenção quando for admirar a Praça da Concórdia com os pequenos, já que o trânsito se mantém intenso durante quase todo o tempo. Mantenha-se em lugares seguros e sempre alerta para que a criança não corra para a rua.