Como um dos mais impressionantes edifícios de Paris, a Ópera Garnier foi construída em meados do século XIX pelas mãos de Charles Garnier, daí seu nome. O prédio reúne vários estilos, um pouco barroco, um pouco (cópia) do renascimento italiano, sendo, em todo caso, uma bela obra arquitetônica. Saiba que a decoração interior não fica para trás, com detalhes que impressionam até os maiores frequentadores de óperas no mundo.
História
A Ópera foi projetada no contexto da grande reforma urbana de Paris no Segundo Império, liderada pelo prefeito da região parisiense, Georges-Eugène Haussmann. Depois da decisão de Napoleão de criar um novo edifício para a ópera, foi promovido um concurso que contou com a participação de mais de 170 arquitetos. Finalmente, o jovem arquiteto Charles Garnier foi o vencedor, ficando responsável pelo projeto do edifício. Até então um profissional desconhecido, com seus 35 anos de idade, ele viria posteriormente a construir também a Ópera de Monte Carlo, em Mônaco. A pedra angular da Ópera Garnier foi colocada em 1861 e a construção teve início no mesmo ano. Entretanto, a obra foi interrompida por numerosos incidentes, incluindo a Guerra Franco-Prussiana, a queda do Império francês e a Comuna de Paris. Outro problema foi o próprio terreno que, por ser extremamente pantanoso, implicou em contínuos bombeamentos de água durante oito meses antes que pudessem ser lançadas as fundações.
Visita com guia:
Adulto: EUR 23
Reduzido: EUR 16,50
5-10 anos: EUR 10
< 4 anos: free
Preço único visitas após fechamento: EUR 26 (tour Les Mystères du Palais Garnier)
ESPETÁCULOS:
Os melhores assentos custam em torno de 210 euros e, conforme sua posição se afasta do palco, chegam a 10 euros.
Descontos
Tarifa reduzida:
Jovens entre 12-26 anos, afiliados, portadores de cartões Pass Navigo, famílias de 4 pessoas pagantes.
Grátis para:
Menores de 12 anos.
Pessoas com deficiência (incluindo seu acompanhante).
Desempregados (comprovante), beneficiários de programas sociais (comprovante), estudantes de arquitetura ou da École du Louvre, profissionais franceses de turismo, membros cadastrados da Biblioteca Nacional da França.
Caso você queira visitar a Ópera, é preciso reservar um dia e um horário, mesmo que não seja para assistir a um espetáculo.
É possível visitar a ópera por conta própria ou fazer uma visita guiada. Por conta própria, são fornecidos audioguias na entrada, enquanto, nas visitas guiadas por funcionários, as informações são transmitidas em inglês e francês e duram 90 minutos.
Ao entrar no Palácio Garnier, preste atenção nos detalhes do mobiliário, na variedade de mármores, nos lustres e no teto pintado de forma bem peculiar pelo artista Marc Chagall, que faz parecer que tudo foi feito por "crianças grandes".
Se a ideia é comprar um ingresso para um espetáculo e testemunhar uma apresentação memorável, é possível escolher excelentes assentos a preços acessíveis se você buscar com ANTECEDÊNCIA.
Na Opéra Garnier, as tarifas possuem descontos de 10% para os espetáculos noturnos às segundas-feiras e para as apresentações diurnas aos sábados, enquanto elas ficam 10% mais caras às sextas-feiras e sábados à noite.
Existe uma tarifa chamada "tarifa em pé" (debout) que é vendida nos guichês automáticos 1h30 antes do horário do espetáculo por apenas 5 euros. No entanto, tenha em mente que, quanto mais barata a tarifa, pior a visibilidade do palco.
Alerta:
Chegue com tempo de sobra para o espetáculo, pois a verificação de segurança na entrada é bastante rigorosa e pode demorar, dependendo da quantidade de pessoas na fila.
Saiba que a chapelaria não fica aberta durante o horário de visitação, e alguns objetos são proibidos de adentrar a ópera: malas/mochilas de viagem, baterias de bicicletas elétricas, equipamentos de transporte motorizados, garrafas de vidro, travas de segurança de bicicletas, armas de qualquer tipo e frascos de sprays lacrimogêneos ou afins.
O salão principal das apresentações é permanentemente fechado à visitação por questões de ensaios e outras preparações.
As exposições temporárias não são acessíveis a pessoas com mobilidade reduzida.
Para os espetáculos, tanto homens (ainda que não precisem ir de terno) quanto mulheres devem se vestir como se estivessem indo jantar em um restaurante chique. Nada de cometer gafes com os lookinhos, senão não entra!
Várias vezes ao ano, a Opéra de Paris organiza noites de gala abertas ao público em geral, quando estendem tapete vermelho e tudo mais na entrada. Neste dia, os bilhetes para o espetáculo são vendidos pelo triplo do preço e, se você quiser participar do jantar, um lugar nas refinadas mesas instaladas no Grand Foyer custa 250 euros por pessoa.
Curiosidade:
Antes de que o edifício fosse terminado, Napoleão III decidiu que era necessário construir uma avenida que unisse a Ópera com o Palace des Tuileries, fazendo com que dezenas de famílias fossem expropriadas das suas casas. O imperador, no entanto, nunca utilizou essa avenida.
O ambicioso e elaborado trabalho de construção da Ópera foi executado por um total de 14 pintores e artesãos e 73 escultores.
Dentre as lendas que cercaram a sua construção, uma das mais disseminadas era a de que existia um lago subterrâneo bem debaixo da Ópera que era alimentado pelo rio Grange-Batelière. Inclusive, essa hipótese foi sabiamente explorada pelo célebre romance de Gaston Leroux, O Fantasma da Ópera.
Por ter uma relação de constantes conflitos com Napoleão III, Garnier não foi convidado para a inaurguração da sua própria obra em 1875, e (pasmem) teve que PAGAR PELA PRÓPRIA ENTRADA.
Apesar da ópera ocupar imensos 1000 metros quadrados, a sala principal de apresentações é considerada bem pequena, contando com somente 1900 assentos (todos devidamente forrados de veludo vermelho).
O fato da Garnier ser a 13ª ópera construída em Paris contribuiu para o aparecimento de superstições e lendas em torno do monumento. Um acidente mortal ocorrido em 20 de maio de 1896 soltou ainda mais as imaginações: o contrapeso do enorme lustre da sala da Ópera se quebrou durante um espetáculo, atingindo a pessoa que se encontrava na poltrona número 13. Ums rica fonte de inspiração para Gaston Leroux e seu famoso livro "O Fantasma da Opera".
Diz a lenda que a imperatriz Eugénia de Montijo perguntou a Garnier se o palácio seria em estilo grego ou romano, ao que o arquiteto teria respondido: "É no estilo Napoleão III, Madame!".
Mochileirinhas:
Você pode fazer o download de um documento divertido para as crianças explorarem o Palais Garnier e descobrirem tudo sobre a sua história enquanto jogam.
Imperdível!
Compramos o ingresso antecipado com o áudio guia em Português. Vale muito a pena estar no local com o áudio guia, assim você conhece toda a história por detrás do espaço.
É simplesmente deslumbrante toda a estrutura, dá vontade de assistir um espetáculo e se imaginar subindo aquelas escadas em uma noite de gala. Que previlégio quem tem a oportunidade de ver um espetáculo nesse lugar mágico!
Ficaria dias admirando toda a beleza e detalhes que o local nos oferta.
A fachada do prédio está passando por uma reforma, então teve uma área que não conseguimos acessar, pois estava fechada. Mas isso não prejudicou a nossa experiência.
Super recomendo!
Lugar incrível, muito rico em detalhes, recomendo fazer o tour com áudio guia, saber da história faz a experiência se tornar completa, valeu a pena visitar, único ponto negativo é que estava muito cheio, pessoas tirando foto de forma frenética.
Você compra o ingresso com bastante antecedência, daí chega no dia elea colocam uma plaquinha na rua que o auditório principal tá fechado e você que lute. Só entrei porque já tava com o ingresso comprado, mas senão teria dado meia volta. O que sobrou foi ver o teto mais rico de toda Europa talvez. O lugar é bonito pra tirar fotos por dentro, mas pela iluminação sútil seria melhor com uma câmera semi ou profissional completa.
A fachada está em reforma mas o acesso para visitação está aberto! Tour €15 por pessoa! Mas não tem nenhuma organização! Pagou e cada um por si e Deus por todos! Tem a visita guiada por celular utilizando Qr Code mas não estava ajudando visto que as pessoas param para tirar foto em qualquer lugar e posição! Mas vale a visita!
“A Ópera Garnier é simplesmente deslumbrante! A arquitetura imponente por fora já impressiona, mas o interior é de tirar o fôlego, com sua decoração luxuosa, escadarias elegantes e o magnífico teto pintado por Chagall. Um lugar cheio de história e charme, que faz a gente se sentir em um verdadeiro conto de fadas parisiense. Imperdível!”