Atualmente, a Conciergerie faz parte de um complexo que abriga o Palácio da Justiça e a Sainte-Chapelle. Contudo, estamos falando de um monumento histórico no antigo local do Palais de la Cité, o primeiro palácio real da França. Anos mais tarde, durante a Revolução Francesa, ele seria usado como prisão, tendo sido, inclusive, o local onde a rainha Maria Antonieta ficou presa antes da sua decapitação.
História
A história da Conciergerie remonta ao início do século VI, quando o rei dos Francos, Clóvis, decide fixar ali a sede do seu governo. Porém, a construção que visitamos hoje foi erguida pelos reis da Dinastia Capetiana, entre os séculos XIII e XIV. Foram os Capetianos que iniciaram a centralização da administração do reino no Palais de la Cité. Sob o reinado de Luís IX, mais conhecido como São Luís, o palácio é expandido e, entre 1242 e 1248, a Sainte-Chapelle é construída para receber as relíquias da Paixão de Cristo. Mais tarde, o rei Charles V vai se mudar dali para o Louvre e o local será gradualmente transformado em prisão.
Menores de 18 anos e residentes da União Europeia até 25 anos: mediante apresentação de doc de identidade.
Pessoas com deficiência (incluindo seu acompanhante).
Primeiro domingo de Janeiro, Fevereiro, Março e Novembro.
Professores, desempregados (comprovante).
OBS: Incluído do Paris Pass (mediante agendamento)
Se você puder fazer a visita de forma gratuita (se tiver um passe turístico, por exemplo), vale a pena entrar pra conhecer as terríveis condições em que viveram milhares de pessoas antes de serem executadas na Praça da Concórdia. Caso contrário, não acho que vale a pena pagar pela visita porque quase tudo ali é reconstituído apenas como um recurso cenográfico para ilustrar esse período da história (porque o prédio foi destruído).
Curiosidade:
Para administrar o palácio, o rei Charles V acaba nomeando um concierge que recebe poderes de aplicação da justiça, pois ali foi instalada uma prisão: daí surge o nome "conciergerie".
Em 1776, um incêndio devasta grande parte do complexo da prisão da Conciergerie, que é, então, modernizada pelo rei Luís XVI. A ironia dessa iniciativa fica por conta de que, esse mesmo rei, seria julgado e guilhotinado pelo Tribunal Revolucionário que se instalaria nesse exato lugar.
A reconstrução detalhada da cela onde Maria Antonieta ficou reclusa depois da sua tentativa de fuga de Paris mostra, justamente, que os guardas passaram a ficar dentro da própria cela, com ela, para vigiá-la melhor.
Durante os anos em que a Conciergerie funcionou como instituição carcerária, foram executados mais de 2.700 presos, entre os quais estavam alguns personagens célebres da França.
Esperava que tivesse muito mais espaços para ver ! A história e a narrativa eram bastante boas e bem explicadas ao longo de todo o percurso, mas visualmente faltavam pontos de interesse mais relevantes. Não recomendo exceto se for com o bilhete gratuito
Esse museu, a maioria para direto, como estava com Paris Museum Pass, inclui ele no roteiro, precisa fazer a reserva obrigatoriamente, se não, não entra se quer na calçada. Ele é um museu que precisa utilizar realidade aumenta para você entender como era essa prisão.
Esperava mais. Apresentam a história da Revolução Francesa em cartazes e diapositivos, a cela do carcereiro e alguns objetos que não se sabe, tenham realmente pertencidos à não mais Rainha Maria Antonieta, mas à viúva Capeto.
Lugar triste pela história final das pessoas que por ali passaram, mas magnifico, pois retrata os acontecimentos dos prisioneiros da época da revolução francesa, onde ficavam presos e seus destinos finais, seja a execução ou a liberdade.Recomendo o passeio.