Dica/Vantagem:

Por se tratar de uma atração mais afastada, vale a pena combinar uma visita à Basílica com um passeio pelo Stade de France, que fica bem aqui ao lado.
O destaques da visita à Basílica ficam por conta do corredor que circunda o altar, do coro e da cripta, onde estão expostas as famosas tumbas dos reis da França. Entre os túmulos mais nobres, podemos citar as tumbas de personagens históricos como Carlos V, Jeanne de Bourbon, Luís XII, Ana da Bretanha, Francisco I, Claude de France, Henrique II e a inigualável Catarina de Médicis. Entre os itens mais polêmicos, a catedral também abriga o coração de Luis XVII e os (prováveis) restos mortais de Luís XVI e sua rainha Maria Antonieta.
Para garantir uma experiência mais proveitosa para todos, a basílica sugere rotas especialmente projetadas para atender diferentes necessidades individuais. Seja para visitantes que chegam sozinhos ou em grupo, visitas livres ou guiadas, todos os tipos de necessidades podem ser acomodadas pelos serviços personalizados disponíveis, que inclui o uso de dispositivos que melhorem a qualidade da visita. Isso permite que todos os visitantes mergulhem completamente na grandeza da Basílica Catedral de Saint-Denis.

Alerta:

A Basílica de Saint-Denis é um templo muito atrativo, mas a sua localização afastada de Paris faz com que a visita não seja recomendável para aqueles que não tenham muito tempo na cidade.
Caso opte pelo ticket combinado do Panteão + Basílica de Saint-Denis, tenha em mente que o intervalo entre as visitas tem que ser de, no máximo, 3 dias, senão o ticket perde a validade.
Bagagens, como malas e mochilas grandes, não são permitidas na Basílica e não há lockers/armários para guardar seus pertences.

Curiosidade:

Conhecida como o local da sepultura da monarquia francesa, a basílica é o primeiro templo construído em estilo gótico na Île-de-France (Grande Paris). O abade Suger, influente personagem político que aconselhava Luís VI e Luís VII (de 1122 a 1151), fez da abadia uma obra-prima e adotou novas técnicas arquitetônicas que permitiam inundar o edifício de luz colorida.
A história da basílica começa com Saint Denis, quando ele recebe a missão de evangelizar os bárbaros gauleses na capital da antiga Gália, Lutèce, que depois ficou conhecida como Paris. Não demorou muito e ele começou a ser perseguido por suas crenças, sendo decapitado por volta do ano 250 na colina de Montmartre, que também leva o nome desse episódio ("monte dos mártires"). Segundo a lenda, Denis então levantou, pegou sua cabeça e caminhou 6 km com ela na mão...até cair exatamente onde foi, então, fundada a sua basílica.
Quatro séculos depois da fundação da basílica, o famoso rei Dagoberto instaurou a tradição de enterrar reis e rainhas próximos ao santo. A ideia era ser enterrado o mais próximo possível do túmulo de São Denis para garantir a vida eterna e a entrada no paraíso.
A presença de cães aos pés das estátuas, geralmente de mulheres, simbolizavam a fidelidade do cão-guia que encaminharia a alma do defunto ao reino da morte. Já a figura do leão, geralmente posicionada aos pés dos homens, representaria o poder e a força, além da ressurreição.
Na Idade Média, era costume construir três sepulturas para os monarcas : uma para abrigar suas entranhas, outra para abrigar o coração e uma terceira para abrigar o corpo. Assim, os reis teriam três locais distintos de sepultura.