O Palácio Nacional da Pena é um dos monumentos mais emblemáticos de Portugal e um dos melhores exemplos do romantismo europeu. No alto da serra de Sintra, ele se destaca por suas cores vibrantes, mistura de estilos arquitetônicos e vistas panorâmicas incríveis. Frequentemente encoberto pela típica neblina daquela serra, o palácio parece que saiu direto de uma página de contos de fadas, despertando a imaginação de visitantes de todas as idades.
História
A história deste lugar mágico começa no século XII, na época em que era apenas uma capela dedicada a Nossa Senhora da Pena. Foi neste local que D. Manuel I mandou construir o Real Mosteiro de Nossa Senhora da Pena, que seria, mais tarde, entregue à Ordem de São Jerônimo. Depois do terremoto de 1755, ele foi deixado em ruínas, até ser literalmente abandonado em 1834. Foi só com a chegada de Fernando de Saxe-Coburgo e Gotha pra se casar com a rainha D. Maria II que esse lugar começaria a ser restaurado, graças à paixão instantânea que o Rei Consorte sentiu por Sintra quando esteve aqui pela primeira vez.
O principal quarto do Palácio é, sem dúvida, o quarto de D. Fernando. Apesar dele ter planejado ter aposentos para si e para a rainha D. Maria II no Torreão no Palácio Novo, após a morte precoce da rainha, ele acabou se instalando no antigo mosteiro e ocupando este quarto com vista para o Castelo dos Mouros.
A partir do terraço da Rainha se tem uma das melhores vistas de toda Sintra: ao fundo, o oceano; à leste, Lisboa; em frente (ao sul), a Cruz Alta no topo da Serra de Sintra; e à esquerda, a estátua do Guerreiro guardando o Palácio.
No Pátio dos Arcos, preste atenção à exuberante janela em cima do Túnel do Tritão: é uma versão simplificada da famosa janela manuelina do Convento de Cristo, em Tomar. Foi com essa janela que D. Fernando deu início ao estilo neomanuelino em Portugal.
Além de conhecer "somente" o interior dessa antiga residência de verão da realeza, você PRECISA explorar com calma os seu incríveis jardins. Lá, você vai encontrar as árvores que Fernando II mandou trazer de todo o mundo, como sequóias, samambaias, ginkgos e ciprestes Lawson, que atingem alturas surpreendentes.
Há uma trilha super bem sinalizada pelo meio da mata ligando o Castelo dos Mouros e o Palácio Nacional da Pena. Leva cerca de 10 minutos!
Alerta:
Ainda que seja instintivo planejar a ida ao Palácio da Pena nos primeiros horários (pra evitar multidões), é preciso considerar o nevoeiro que sempre cobre as vistas espetaculares de lá pela manhã. Se quiser aumentar suas chances de céu azul, deixe o Palácio da Pena pra mais tarde, mas saiba que terá multidões.
É preciso comprar ticket com data e hora marcada pra visitar o Palácio, tamanha a procura dos turistas. Entretanto, se quiser ver apenas os jardins, não precisa marcar hora, ainda que seja recomendável garantir o ingresso com antecedência pra ter desconto e fugir das enormes filas da bilheteria.
O tempo em Sintra muda rápido, então leve um casaco mesmo em dias de sol.
A bilheteria fecha no horário de almoço dos funcionários e, nesse horário, só é possível comprar bilhetes pelas máquina automáticas que tem por lá.
Sem nenhum exagero, este é o local mais movimentado pra visitar em Sintra, algo digno dos parques Disney na alta temporada!
Curiosidade:
A mistura de estilos arquitetônicos foi proposital: D. Fernando era apaixonado por arte e quis criar algo único e "de sonho".
O palácio foi uma das primeiras grandes obras do romantismo na Europa, antes mesmo do famoso Castelo de Neuschwanstein, na Alemanha.
O Palácio faz parte da Paisagem Cultural de Sintra, classificada como Patrimônio Mundial pela UNESCO.
Eventualmente, quando se casou de novo, o "nada convencional" D. Fernando quebrou um hábito ancestral da realeza e passou a compartilhar o quarto de dormir com a sua segunda esposa, a futura condessa d’Edla.
O Tritão nada simpático representado no Terraço do Tritão marca a entrada para o chamado Palácio Novo e, portanto, simboliza a divisão entre o mundo aquático e o terrestre. O piso inferior seria o mundo aquático, enquanto, para cima, estaríamos adentrando o mundo terrestre, como se vê pela árvore nascendo da cabeça do Tritão.
O acesso ao Palácio da Pena se dá por um portal em formato de ferradura e azulejos que foi inspirado na Porta da Justiça do lindíssimo Palácio de Alhambra de Granada, na Espanha.
Mochileirinhas:
Pra quem estiver viajando com crianças, os jardins do Palácio da Pena são, sem dúvida, o ponto alto. Além de ser lindo, espaçoso e convidativo, ele continua agradável mesmo quando o Palácio está lotado! Em compensação, a experiência dentro do Palácio pode ser bem ruim pras crianças, eu diria até traumática: sempre abarrotado, você precisa seguir uma rota fixa em ritmo de procissão e nem sonhe em deixá-los tocar EM NADA!
Palácio lindíssimo e vale a pena o valor da entrada! Bilhetes comprados online pelo site oficial. Mesmo com uma criança de 5 anos o trajeto da entrada do parque até ao Palácio faz-se bem em 15 minutos. A não ser que esteja muito cansado ou tenha alguma dificuldade em locomoção não recomendo o gasto extra no transfer até ao Palácio. Esperámos 20 minutos na fila. Atenção, não fiquem à espera junto à loja, se chegarem 20 a 30 minutos antes da hora de entrada, dirijam-se ao túnel e aguardem na fila lá. Ao sair descemos pelo caminho do lago e saímos por uma saída lateral para não repetir o trajeto. Gostámos. Atenção, falta de rede da MEO nesse portão lateral que pode dificultar a chamada do Uber se sairem por lá.
Uma das jóias de Portugal! Parece vindo de um conto de fadas, e se torna diferente dos outros monumentos devido as cores e a vista de cima da montanha! Valeu a pena visitar por dentro para ver os aposentos e decorações do século XIX! Tem que reservar antes no site o horário para visita interna. Os jardins e area externa sao enormes, o que torna um pouco difícil visitar tudo no mesmo dia.
Apenas nao recomendo o restaurante interno, a comida nao estava muito bem preparada, apesar do preço ser bom.
O Palácio é lindo e Sintra é magnífica até num dia de inverno, como o de hoje, mas o excesso de gente permitida dentro do monumento, prejudica a experiência e a torna bastante limitada.
Filas intermináveis, excesso de pessoas que se amontoam nos acessos, nas entradas e dentro do espaço. A cada meia hora são injetadas 250 pessoas no interior do palácio, que se vão empilhando nas salas e ao longo do circuito expositivo. O escoamento não é controlado por isso o número de pessoas vai sempre aumentando.
Aos domingos a entrada é gratuita, para os cidadãos nacionais e residentes em Portugal. Convém chegar muito cedo, para minimizar o tempo de espera.
Como cheguei cedo só tive 30 minutos de espera, mas quando entrei no palácio já a fila se estendia atrás de mim, até perder de vista.
Estamos na época baixa ….
Uma visita á muito agendada, valeu a pena a espera e surpreendeu pela positiva.
Pode-se percorrer o interior e recuar até a época, mobiliário e a decoração das salas estão no estado de conservação extraordinário.
A chegada até o palácio, correu bem, no autocarro disponível para os pontos turísticos. Percorremos os jardins que também é uma visita obrigatória.
Um dia bem passado a reviver um pedaço da história de Portugal
Visitar o Palácio Nacional da Pena foi como entrar em um conto de fadas! Compramos os ingressos online com transfer de Lisboa, o que agilizou bastante a entrada. A caminhada até o palácio é cercada por uma vegetação incrível, com árvores imponentes e um clima encantador. O ambiente é mágico, cheio de história, cores vibrantes e uma vista de tirar o fôlego. Para casais, é um passeio perfeito – romântico e inesquecível. Dica: vá cedo para evitar filas e aproveitar cada detalhe com calma!