O Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, nascido em 2016 à beira Tejo, é um museu de arte contemporânea que só pelo edifício merece uma visita. É composto por dois polos, o histórico edifício da Central Tejo (central termoelétrica que durante anos abasteceu toda a zona de Lisboa) e o edifício novo, da autoria da arquiteta britânica Amanda Levete. Este último, construído de raiz para o efeito, faz apelo à ondulação e ao brilho do rio, transpondo-os para as suas formas e para os materiais usados, criando com o Tejo uma dinâmica de movimento, parecendo uma extensão do próprio rio. No interior, cativa a gigante sala com uma rampa que como que envolve as exposições e permite várias abordagens e leituras das mesmas. À data da nossa mais recente visita ao Maat, estava patente neste espaço a exposição "Plug In" de Joana Vasconcelos, e poder ver a obra "Valkyrie Octopus" através daquela aproximação em espiral, foi de fato uma experiência incrível, amplificando a sala aquele efeito dos tentáculos do polvo a envolverem o espaço e os seus ocupantes. Para além desta sala, o museu dispõe ainda de outras salas de exposição, quer no edifício novo (onde estava patente a exposição de Mário Cesariny "O Castelo Surrealista"), quer no vizinho edifício da Central Tejo, que tem também uma arquitetura muito interessante. O Maat disponibiliza um serviço de visitas guiadas (com hora marcada, mas sem necessidade de reserva) e tem uma loja no interior (junto às bilheteiras) com a oferta habitual de catálogos de exposições, livros de arte e artigos de merchandising. Tem também uma cafetaria / restaurante onde é possível fazer refeições com uma vista deslumbrante para o Tejo. Sem dúvida um museu a visitar!