Visitei o museu do combatente em Agosto de 2024, e como colecionador e estudioso de militaria portuguesa do período da Grande Guerra devo dizer que saí de rastos. O conceito do museu está lá, mas muito mal executado. As peças no interior estavam mal identificadas, mal mantidas, mal organizadas, propensas à degradação, etc etc, e tudo o que se encontrava no exterior (viaturas, armamento, peças de artilharia) ou estava repintado com muita imaginação (incluindo tecidos, couros, borrachas e até os pneus das viaturas), ou tinham as peças soldadas, ou então estavam a cair aos pedaços com ferrugem.
Relembro ainda um manequim com um uniforme caqui colonial de 1960 que equipou os primeiros militares a partir para o ultramar em 1961 com fezes de pássaro no ombro direito.
Muito mais pode ser dito, assim como muito mais pode ser feito pelos 5E de entrada.
Uma vergonha para todos os que combateram por Portugal.
Recomendo a visita, mas só para quem não perceba do assunto.