O Templo de Vênus e Roma está situado ao lado Coliseu, era um dos maiores templos de Roma e foi dedicado às divindades Vênus, deusa do amor e ancestral mística dos romanos e a Roma Aeterna, deusa da cidade, construído pelo imperador Adriano, sua edificação teve início em 121 d.C. e foi inaugurado quatorze anos depois, contudo só foi concluído em 141 d.C., por Antonino Pio, imperador do período de 138 d.C. a 161 d.C.
Adriano mandou construir o Templo sobre os restos da Domus Aurea e para isso ser possíve,l foi necessário remover a gigantesca estátua de Nero que ficou conhecida como o Colosso de Nero, que se situava perto do Anfiteatro Flaviano e que posteriormente ficou conhecido como "Coliseu" exatamente devido à enorme estátua.
Segundo a história o arquiteto predileto de Adriano, Apolodoro de Damasco, zombou várias vezes do tamanho das estátuas do templo, fato que irritou o imperador que o condenou ao exílio e posteriormente o executou.
Em 307 d.C, o templo sofreu um grande incêndio e foi restaurado pelo imperador Magêncio, que mandou modificar o projeto original introduzindo nichos semicirculares na parte de trás de cada lote e fazer a pavimentação do piso com mármore policromado, anteriormente o edifício já tinha sofrido outra alteração, entre 392 e 294, mas tempos depois, no século IX, foi destruído por outro incêndio e então foi restaurado e convertido em uma Igreja, chamada de Santa Maria Nova, pelo Papa Leão IV em 850, em 1615, sofreu nova restauração e foi rebatizado de Igreja Santa Francisca Romana.
A igreja tinha enormes proporções, com 145 metros de comprimento e 100 de largura e possuía dois espaços distintos onde se localizavam cada uma das duas deusas a quem o templo foi dedicado, o locais eram dispostos simetricamente bem no centro da estrutura.
Segundo a história, o imperador Adriano organizou expedições ao Norte da África e ao Leste Europeu, para conseguir assim o mármore de cor intensa necessário a execução do projeto e com a morte do Imperador Nero, Adriano mandou reutilizar a mesma estátua de bronze de Nero, adaptando-a para a sua imagem e acrescentando um símbolo do Sol.
O imperador também introduziu inscrições, nomeando as respectivas divindades, que destacavam a palavra "amor" e como amor é Roma soletrado ao contrário, isto produziu um interessante efeito visual.
Atualmente, do templo preserva-se apenas um tomo do edifício, visto que grande parte desmoronou pelas adversidades do decorrer tempo, incêndios e terremotos, o local esteve fechado nos últimos 30 anos, para restauração e para resolver problemas de infiltração, também os mármores do piso foram recompostos e após 30 anos de restauração, encontra-se reaberto ao público.