A Conciergerie é um monumento histórico que fica onde foi construído o Palais de la Cité, o primeiro palácio real da França. Anos depois ele foi transformado em prisão e hoje faz parte de um complexo que abriga também o Palácio da Justiça e a Sainte Chapelle.
Site: https://www.paris-conciergerie.fr/em
01 53 40 60 80
História
A história da Conciergerie remonta ao início do século VI, quando o rei dos Francos, Clóvis decide fixar ali a sede do seu governo. Porém, a construção que visitamos hoje foi erguida pelos reis da Dinastia Capetiana, entre os séculos XIII e XIV.
Os Capetianos iniciam uma política de centralização do poder monárquico e, para poderem controlar de perto a administração do reino, os monarcas se instalam no Palais de la Cité. Esse palácio acolhia as alas de moradia do soberano e da família real, assim como alas dedicadas à administração do reino. Sob o reinado de Louis IX, mais conhecido como Saint Louis, o palácio é expandido e, entre 1242 e 1248, a Sainte Chapelle é construída para receber as relíquias da Paixão de Cristo. O neto de Saint Louis, o rei Philippe Le Bel vai aumentar ainda mais o edifício, construindo novas alas e belos jardins.
Posteriormente, o rei Charles V vai se mudar dali para o Louvre e o local será gradualmente transformado em prisão.
Como chegar
Metrô: Cité
Metrô/RER: Saint-Michel Notre-Dame
Estacionamento
Estacionamentos públicos e privados disponíveis nas proximidades da atração.
Tempo de visita (minutos)
30 - 60 min
Valor da Entrada
Adulto: EUR 11,50
Ticket combinado (Sainte-chapelle + Conciergerie): EUR 18,50
Descontos
Menores de 18 anos e residentes da União Europeia até 25 anos: mediante apresentação de doc de identidade.
Pessoas com deficiência (incluindo seu acompanhante).
Primeiro domingo de Janeiro, Fevereiro, Março e Novembro.
Professores, desempregados (comprovante).
OBS: Incluído do Paris Pass (mediante agendamento)
Horários de Funcionamento
Aberto todos os dias: 09:30 às 18 hrs.
(último acesso às 17:30)
Fechado em 01/mai e 25/dez.
Alerta:
- Se você puder fazer a visita de forma gratuita, entre para conhecer as terríveis condições em que viveram milhares de pessoas antes de serem executadas na Praça da Concórdia...caso contrário, não vale a pena pagar pela visita porque quase tudo ali é reconstituído apenas como um recurso cenográfico para ilustrar esse período da história (porque o prédio foi destruído).
Curiosidade:
- Para administrar o palácio, o rei Charles V acaba nomeando um concierge que recebe poderes de aplicação da justiça, pois ali foi instalada uma prisão: daí surge o nome "conciergerie".
- Em 1776, um incêndio devasta grande parte do complexo da prisão da Conciergerie, que é então modernizada pelo rei Luís XVI. A ironia dessa iniciativa fica por conta de que, esse mesmo rei que modernizou essa prisão, será julgado e guilhotinado pelo Tribunal Revolucionário que se instala nesse exato lugar.
- A reconstrução detalhada da cela onde Maria Antonieta ficou reclusa depois da sua tentativa de fuga de Paris mostra, justamente, que os guardas passaram a ficar dentro da própria cela, com ela, para vigiá-la melhor.
- Durante os anos em que a Conciergerie funcionou como instituição carcerária, foram executados mais de 2.700 presos, entre os quais estavam alguns personagens célebres da França.
Esperava que tivesse muito mais espaços para ver ! A história e a narrativa eram bastante boas e bem explicadas ao longo de todo o percurso, mas visualmente faltavam pontos de interesse mais relevantes. Não recomendo exceto se for com o bilhete gratuito
Gostei imenso de conhecer e a tablet que nos emprestam é especialmente boa para as crianças e permite-nos voltar atrás no tempo. Recomendo muito.
Lugar triste pela história final das pessoas que por ali passaram, mas magnifico, pois retrata os acontecimentos dos prisioneiros da época da revolução francesa, onde ficavam presos e seus destinos finais, seja a execução ou a liberdade.Recomendo o passeio.
Um experiência imersiva na história de Paris. Vale a visita.
Esperava mais. Apresentam a história da Revolução Francesa em cartazes e diapositivos, a cela do carcereiro e alguns objetos que não se sabe, tenham realmente pertencidos à não mais Rainha Maria Antonieta, mas à viúva Capeto.