O Egito é conhecido por sua rica história e antigas civilizações. É lar de monumentos icônicos, como as pirâmides de Gizé e o Templo de Karnak, que são testemunhos da grandeza da civilização egípcia antiga. É um destino turístico popular cada vez mais em alta, oferecendo aos visitantes uma combinação única de patrimônio histórico, paisagens deslumbrantes ao longo do rio Nilo e uma atmosfera moderna nas cidades como Cairo e Alexandria.
Neste post, vamos entender tudo sobre a história desse país incrível, listar as atrações turísticas que você precisa considerar para a sua próxima viagem e te entregar de bandeja as dicas, os alertas e muitas curiosidades sobre a terra dos Faraós. Quem vem dançar "É o tchan" comigo no Egito?
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União Africana
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Dica/Vantagem:
- Na sua chegada ao Egito, a melhor forma de se deslocar até a sua hospedagem é agendar um transfer com o seu hotel. Eles já são super acostumados com esses pedidos e, geralmente, irão enviar um táxi especialmente dedicado a te buscar no saguão de desembarque do aeroporto. Vai ter placa exibindo o seu nome e tudo mais. Acredite, é a forma mais tranquilizadora (e segura) para quem ainda não conhece bem o país. Em média, o trajeto entre o aeroporto do Cairo e o centro da cidade gira em torno de U$ 25.
- A maioria dos visitantes de primeira viagem ao Cairo fica deslumbrado com a vista dos hotéis próximos às Pirâmides, e acabam escolhendo se hospedar por lá. Não tem problema algum, mas é bom saber que a área onde fica as Pirâmides está bem longe de tudo (20 km). Tudo mesmo. Além disso, não há "vida turística" no entorno do complexo além das pirâmides (não há comércio, restaurantes, praças). Nada.
- A cultura egípcia gira em torno das gorjetas, e o ato de não dar gorjeta é visto como um gesto de ofensa. Então, no seu orçamento de viagem, considere que você irá deixar gorjetas em cafés, restaurantes, táxis (sim, até nos táxis), lojas e em quase todo o lado. Nada absurdo (como nos EUA), só alguns trocadinhos mesmo, como 2 ou 3 libras egípcias. Isso vale até para quando alguém te responder uma simples pergunta na rua (e, se você não der, eles irão te perseguir e te encher de insultos).
- Os egípcios AMAM crianças. Às vezes, amam até demais, então, é mais do que comum ver eles abordando os filhos dos turistas pra abraçar, pegar no colo (!!!) e até tirar fotos. Sim, eles pegam seu filho ou sua filha e vão tirando selfies. Mesmo indo preparada pra isso, confesso que achei bastante estranho e tive que intervir em alguns momentos (porque estava passando dos nossos limites). Não tem problema algum se você não quiser aceitar logo de cara, basta dizer com educação que não quer, e pronto. Eles aceitam.
- Carregue sempre um pouco de papel higiênico na sua bolsa. Eu aplico essa regra em quase todos os lugares do mundo, mas, aqui no Egito, isso é ainda mais válido.
- O aplicativo Careem é a opção mais popular entre turistas e locais no Egito. Além de oferecer transporte (como o Uber), ele também funciona como uma espécie de iFood deles. Essa é uma super dica pra aquele dia que você está de preguiça no hotel, depois de muitos passeios (nós usamos DEMAIS esse app durante toda a nossa passagem pelo Oriente Médio)!
- Se possível, pergunte aos moradores locais o valor médio da corrida de táxi para o lugar onde você está indo. Então, combine o preço com o taxista ANTES de entrar. No Cairo, os "táxis brancos" têm taxímetro, mas sempre verifique se ele está funcionando. Caso contrário, caso não esteja ligado ou o taxista não queira combinar um valor, saia do táxi e pegue outro.
- Se precisar de direções durante suas andanças, peça instruções a, pelo menos, 3 pessoas diferentes para ter certeza que você tem as informações corretas. Às vezes, os egípcios lhe darão instruções mesmo que não conheçam o lugar, só pra se sentir que estão ajudando os turistas. Isso pode parecer estranho, mas, durante suas andanças pelas grandes cidades do Egito, peça ajuda ao atravessar ruas movimentadas. Os moradores locais vão adorar te ajudar. De verdade. Em cidades como Cairo e Alexandria, onde o trânsito está sempre congestionado e os sinais de trânsito podem ser difíceis de localizar, os carros não param para permitir a passagem dos pedestres, e você tem que se virar pra encontrar um caminho entre eles.
- TESTEMUNHO: Certa vez, durante nossas andanças no centro do Cairo, um carro de polícia parou (no meio da avenida mega movimentada) porque viu a gente tentando cruzar a rua (empurrando dois carrinhos de crianças). Eles, literalmente, pararam o trânsito pra gente cruzar sem perigo. E estavam sorridentes por isso.
- Sempre carregue dinheiro trocado (notas baixas e moedas) e tenha ele fácil à mão. Além de facilitar a dinâmica da gorjeta (que vai ser constante), muitos estabelecimentos (pequenos) não aceitam cartões de crédito.
- Negociar em lojas de souvenirs e bazares faz parte da cultura árabe. Contanto que você respeite limites razoáveis, a negociação é esperada e acaba sendo uma boa maneira de iniciar uma conversa bacana com os locais.
- Em templos e monumentos, quando encontrar a sinalização de que fotos não são permitidas, POR FAVOR, siga as regras e NÃO fotografe. As pinturas nas paredes de templos, tumbas e estátuas do Egito são delicadas e, se você tirar fotos delas, especialmente com flash, as cores (de mais de 5000 anos) podem ser danificadas.
- Independentemente da época que você for ao Egito, beba MUITA água (muita mesmo) e certifique-se de aplicar protetor solar (e reaplicar periodicamente).
- Pense bem na hora de fazer a mala. O Egito é famoso por ser quente, mas, no deserto, as temperaturas podem variar muito. Pra você ter uma ideia, no verão, os desertos podem ir de escaldantes 43°C durante o dia a gélidos 9°C à noite. No mesmo dia. Além disso, é relativamente comum ver neve no Monte Sinai durante o inverno, o que torna a tradicional subida noturna para ver o nascer do sol uma experiência de congelar a alma.
- Na cultura egípcia, a mão direita é usada para todas as coisas limpas e boas, como entregar presentes e comer, enquanto a mão esquerda serve para tudo que é sujo e impuro, como portar armas e se limpar. Portanto, evite comer com a mão esquerda e tente se lembrar de entregar dinheiro ou presentes com a direita (ou com as duas mãos).
- Ainda que, em algumas culturas, seja educado esvaziar o prato ao jantar na casa de alguém, no Egito, isso indica que você ainda está com fome. Então, a menos que você esteja realmente morrendo de fome (o que é improvável, devido ao tamanho das porções por lá), deixe um pouco de comida ao lado do prato para mostrar ao anfitrião que você já está satisfeito.
- Ao adentrar alguma mesquita ou templo sagrado, tire os sapatos e, no caso das mulheres (que já menstruam), cubra a cabeça. Isso vale para qualquer lugar do mundo, independentemente da religião. Por exemplo, no Vaticano, eu tive que cobrir ombros e joelhos, assim como no Camboja e no Vietnã, onde eu tive que usar calças ou amarrar lenços sobre as pernas para visitar os templos, e por aí vai. Bom senso e respeito. ;-)
Alerta:
- Golpe muito comum no Egito: você pergunta o preço de algo e te respondem o preço em "libra" (pounds, em inglês). Quando você vai pagar com a moeda local (libra egípcia), dizem que o preço que falaram era em "libra esterlina" (a moeda utilizada no Reino Unido, que é MUITO mais cara). Recuse de maneira educada, mas firme, e pague com libra egípcia (EGP) mesmo.
- Evite usar cartão de crédito no Egito, pelo menos em estabelecimentos menores. O país enfrenta um problema sério de fraudes e golpes com cartões. Tente usar dinheiro vivo ao máximo.
- Ainda que seja relativamente tolerante, o Egito ainda é um país islâmico. Sem nenhum motivo especial, você já será o foco de muita atenção e será bastante encarado. Portanto, ao entrar em locais religiosos, não se esqueça de cobrir os joelhos e ombros (e as cabeças, no caso das mulheres). A dica é sempre levar consigo alguns lenços que sirvam para esse fim.
- No Egito, NÃO OUSE fazer demonstrações de afeto em público. Isso vale para casais cis-hétero e, PRINCIPALMENTE, para o público LGBT+ (que não é bem aceito pela comunidade extremamente conservadora do país). Se contente com segurar as mãos e dar um beijo na bochecha (quando for necessário).
- O tema "mulheres no Egito" é complexo, ainda mais se você considerar que lá elas são, habitualmente, "trocadas" por camelos, frutas, tapetes, ouro e muitas outras coisas. Lembre-se de que se trata de uma cultura bastante diferente da sua e, quer você aceite, quer não, é assim que eles vivem há séculos. Faça a sua parte e, caso algum homem venha fazer ofertas AO SEU MARIDO de dar 3 cabras e 1 vaca pra te levar pra casa (sim, isso é real), respire fundo e diga, educadamente, que "não, obrigada".
- Não use shorts, mini-saias ou tops/cropped. Qualquer roupa minimamente reveladora já é encarada como um "convite" (nada amigável) aos homens. Porém, isto não se aplica às estadias nas cidades praianas do Mar Vermelho, como Sharm-El-Sheikh, Dahab, Marsa Alam e Hurghada. Nestes resorts costeiros, é aceitável usar esse tipo de roupa.
- Quando você ouve falar sobre o calor do "deserto do Saara", eu sei que você deve imaginar um calor de 40º parecido com o do Rio de Janeiro, né? Mas, não. É pior do que isso. Muito pior. A sensação térmica no deserto é sufocante, nauseante, incapacitante. Imagine pros pequenos? Então, se prepare pro pior para não ser surpreendido (muita água, muita roupa clara, muito protetor solar e muitas pausas para descanso).
- Não beba água da torneira no Egito (algo que é, geralmente, um bom conselho na maior parte do mundo). Compre água engarrafada e leve sua própria garrafa reutilizável para os passeios.
- Não beba álcool nas ruas do Egito, a menos que você esteja em um local turístico onde isso seja permitido. Em algumas áreas, esse ato é proibido por lei. Em alguns restaurantes e hotéis (como foi o caso do nosso hotel em Luxor, às margens do Nilo), é permitido beber (mas sempre pergunte). Mesmo assim, nunca exagere. Além disso, embora possa parecer um gesto amigável, é considerado rude oferecer álcool a alguém que é muçulmano.
- Não fique frustrado quando alguém se atrasar para um compromisso marcado. No Egito, as pessoas são BASTANTE descontraídas, e é mais do que comum que elas se atrasem muito (principalmente por conta do trânsito). Você terá que se acostumar com isso durante a sua estadia.
- Não fale com pessoas que se aproximam de você, DO NADA, em áreas públicas, para oferecer "ajuda" ou qualquer tipo de serviço (como passeios pela cidade, visitas especiais a tumbas, locais ou lojas, etc). Os egípcios são pessoas gentis, e a maioria deles é verdadeiramente prestativa, mas, esses golpistas costumam infringir regras, como permitir que turistas entrem em áreas proibidas, para obter gorjetas depois (quando os visitantes estão acuados). Às vezes, aproveitam até para roubá-los.
- Não se deixe intimidar pelos vendedores dos mercados egípcios. Ao passear pelos mercados e atrações turísticas, você vai encontrar vendedores por toda parte. Pode ser um pouco cansativo (ou muito), pois todos vão tentar te vender algo, mas saiba que não há necessidade alguma de se sentir intimidado. Se você não estiver interessado no que eles estão vendendo, diga "não, obrigada" (com firmeza) e continue andando. Em árabe, "não, obrigado" é: "la, shukran."
- Não tire fotos de moradores locais sem permissão. Isso é uma grande proibição onde quer que você esteja viajando, não só no Egito. Ainda mais importante do que isso, tirar fotos de militares ou policiais, ou até dos edifícios dessas instituições, é estritamente proibido no Egito.
- Não visite mesquitas durante o horário de oração, a menos que você seja muçulmano e vá orar. Caso contrário, espere até que a oração termine e só então entre. Preste atenção ao local designado para homens e mulheres, porque eles rezam em locais separados nas mesquitas. E, claro: mulheres devem cobrir a cabeça, os braços e as pernas, e todos devem tirar os sapatos.
- Não se surpreenda ao ver homens egípcios de mãos dadas. As mulheres também podem dar as mãos ou dar os braços. Isso não significa que eles sejam gays, é apenas parte da cultura.
- Não beije ou abrace pessoas do sexo oposto. Em geral, não há problema em apertar a mão, mas os muçulmanos mais fervorosos não apertam a mão de pessoas do sexo oposto para evitar qualquer contato físico.
- Não coloque os pés sobre uma mesa, nem aponte as solas dos sapatos para outras pessoas. Este comportamento não é aceitável na cultura árabe e pode ofender as pessoas ao seu redor. Ao se sentar descalço, coloque os pés embaixo ou ao lado de você. É considerado rude apontar qualquer parte dos pés para alguém.
- Não acaricie cães e gatos de rua (a menos que você tenha todas as vacinas e não tenha medo de ser mordido ou arranhado). Eles são MUITOS no Egito.
- Esse alerta pode soar estranho, mas, de qualquer forma: não use drones no Egito. Drones voadores não são permitidos em NENHUM lugar do Egito, de acordo com a Lei da Aviação Egípcia, nos termos do Artigo 46, parágrafo 8.
- Evite estereotipar a cultura egípcia atual com base no Antigo Egito. Embora os egípcios se orgulhem da sua herança cultural, a cultura egípcia é dinâmica e mudou significativamente ao longo da história. Então, pasmem: eles NÃO cultuam mais os mesmos deuses de antigamente (só pra dar um exemplo).
- Se você for mulher, não fume na rua. Não é permitido.
- Durante o período do Ramadã, não coma, beba ou fume durante a luz do dia em locais públicos (principalmente próximo às mesquitas). É ao cair da noite que todos eles voltam a comer (muito) e celebrar (MUITO). E a festança vai madrugada adentro (nós fomos testemunhas disso).
Curiosidade:
- A civilização egípcia antiga é uma das mais antigas do mundo, com uma história que remonta a mais de 5.000 anos. Além disso, o Império Egípcio durou mais de 3.000 anos, tornando-se uma das civilizações mais duradouras da história.
- As pirâmides de Gizé são famosas por sua precisão arquitetônica. Elas foram construídas de maneira a estar alinhadas quase perfeitamente com as estrelas da constelação de Orion.
- Os antigos egípcios desenvolveram uma das primeiras formas de escrita, conhecida como hieroglífica. Esta forma de escrita foi usada em monumentos, papiros e túmulos para registrar eventos históricos e religiosos.
- DICA: Essa é uma atividade super interessante para as crianças. Posso garantir que elas (e os adultos) ficarão entretidas por horas e dias na missão de "decifrar" as tumbas.
- O Egito é o terceiro país mais populoso da África, com mais de 110 milhões de pessoas vivendo lá (ficando atrás somente da Etiópia e da Nigéria, cuja população é bem superior a 200 milhões).
- O rio Nilo desempenhou um papel central na civilização egípcia, fornecendo água, alimento e transporte para as comunidades ao longo de suas margens. Ele atravessa o Egito e cerca de 95% da população do Egito reside ao longo do Rio Nilo. O Nilo tem sido considerado, por muitos, como o rio mais longo do mundo, mas o nosso rio Amazonas é um pouco mais longo: medindo impressionantes 6.992 km (contra 6.650 do Nilo).
- Quando o escultor francês Frédéric-Auguste Bartholdi teve, pela primeira vez, a ideia de construir uma estátua de uma camponesa vestida com mantos e segurando uma enorme tocha, ele queria que ela ficasse na entrada do canal de Suez e tivesse o nome "Egito trazendo luz para a Ásia". O projeto não deu em nada, mas Bartholdi não desistiu e acabou sendo contratado pra construir uma estátua para o porto de Nova Iorque. Foi assim que a estátua da "Liberdade trazendo luz para o mundo" (o nome oficial dela) foi inaugurada em 1876, 7 anos após a conclusão do canal de Suez.
- A Grande Pirâmide de Khufu (pirâmide de Quéops) é a maior das 3 Pirâmides de Gizé e é a última maravilha antiga do mundo que ainda existe. As outras 6 maravilhas do mundo antigo foram todas destruídas nos últimos séculos: os Jardins Suspensos da Babilônia (Iraque), o Templo de Ártemis (Turquia), a Estátua de Zeus (Grécia), o Mausoléu de Halicarnasso (Turquia), o Colosso de Rodes (Grécia) e o Farol de Alexandria (Egito).
- As pirâmides de Gizé já foram brancas e brilhantes, o que as deixava ainda mais impressionantes do que são hoje em dia. Na época em que foram construídas (cerca de 2.500 a.C.), eram cobertas por um invólucro de calcário que lhes dava um brilho intenso, especialmente com o sol egípcio batendo nelas. Infelizmente, isso desapareceu com o passar dos anos, ou melhor, com dos milênios.
- Ao contrário do que se costuma ouvir, as pirâmides não foram construídas por escravos. Especialistas acreditam que elas foram construídas por trabalhadores remunerados, que viajaram de longe para construí-las. Foram necessárias mais de 100.000 pessoas para concluir o projeto. Isso não significa que os antigos egípcios não mantinham escravos, mas acredita-se que eles eram usados para tarefas domésticas ou para trabalhar no campo.
- O Egito abriga "apenas" 7 patrimônios mundiais da UNESCO: Abu Mena, a Necrópole de Tebas, a cidade do Cairo, as Pirâmides de Gizé, os monumentos da Núbia (onde fica o templo de Abu Simbel), a região do Mosteiro de Santa Catarina e a Reserva Wadi al-Hitan (Vale das Baleias).
- Os antigos egípcios acreditavam que deveriam seguir regras rigorosas durante a vida para garantir uma boa vida após a morte. Eles também acreditavam que cabia aos vivos ajudá-los a conseguir alcançar a vida após a morte, por isso o processo de mumificação era tão minucioso, já que o corpo precisava ser preservado para renascer e ser transportado para a vida após a morte. Eles mumificavam até os seus animais.
- Não era fácil a vida no antigo Egito. Eles adoravam centenas de deuses e deusas e tinham que trabalhar constantemente para agradá-los (se não, não teriam um lugar garantido no pós-morte). Ao longo dos anos, os deuses entravam e saíam "de moda", tal como acontece com as nossas celebridades hoje em dia. Dentro os deuses mais duradouros estão Ísis, Osíris e Rá (o Deus Sol).
- Tutancâmon, ou "rei Tut", é, provavelmente, o mais famoso de todos os antigos egípcios, mas nem sempre foi assim. Até que o arqueólogo britânico Howard Carter encontrasse sua tumba em 1922, muito pouco se sabia sobre o menino rei que morreu aos 19 anos. Curiosamente, a tumba do rei Tut é a menor das tumbas no Vale dos Reis, mas o seu interior estava repleto de grandes riquezas e tesouros. Na época, acreditava-se que os hieróglifos na parede da tumba do rei Tut continham uma maldição da morte.
- Cleópatra VII, a famosa rainha do Egito, foi a última governante da dinastia Ptolomaica e uma das figuras mais conhecidas de toda a antiguidade. Discussões sobre qual seria a sua aparência nunca saem de moda no âmbito da cultura pop. Curiosamente, embora ela tenha nascido em Alexandria, ela não tinha "sangue egípcio" e, sim, grego-macedônio, já que ela era descendente da dinastia ptolomaica. Inclusive, o nome Cleópatra é de origem grega, e significa "Famosa em seu pai" ou "Fama de seu pai".
- A icônica cidade de Alexandria recebeu esse nome do próprio Alexandre, o Grande. Sim, aquele Alexandre mesmo, o mais famoso do mundo. Muita coisa mudou no antigo Egito depois que Alexandre conquistou o país em 331 a.C.. Atualmente a segunda maior cidade do Egito, Alexandria já abrigou uma das maravilhas do mundo antigo, o Farol de Alexandria, além de ser o local onde ficava a lendária Biblioteca de Alexandria.
- A maquiagem sempre foi popular entre mulheres e homens no Antigo Egito, pois eles acreditavam que ela os mantinha protegidos da ira dos deuses. As mais populares era as maquiagens vermelhas, feitas de ocre, ou maquiagens verdes, feitas de cobre. Os antigos egípcios também eram grandes fãs de joias, acreditando que, quanto mais usassem, mais atraentes seriam aos olhos dos deuses.
- A maior praça de alimentação do mundo fica no Cairo. Trata-se do The Oasis Food Court, que possui 25 restaurantes, ocupando 41.000 metros quadrados e acomodando mais de 4.000 clientes ao mesmo tempo.
- A maior barragem do mundo está no Egito. O título fica com a controversa barragem de Aswan, que atravessa o Nilo e faz parte da fronteira entre o Egito e o Sudão. Ela também cria o Lago Nassar, que é um dos maiores reservatórios do mundo.
- Da próxima vez que você estiver folheando o calendário, lembre-se de que você deve agradecer aos egípcios por isso. Sim, o calendário inventado pelos antigos egípcios há milênios era quase idêntico ao calendário que ainda usamos hoje, exceto que cada um dos seus meses tinha 30 dias. Isso significava que eles tinham um ano de 360 dias, mas compensavam isso realizando um festival de 5 dias no final de cada ano (o que, se você me perguntar, parece uma maneira bem legal de comemorar a chegada no novo ano).
- O Egito possui quase 3000 kms de litoral, dividido entre o Mar Vermelho, a leste, e o Mar Mediterrâneo, ao norte. Mais ou motivo pra reforçar o estoque de protetor solar.
- O Monte Sinai, na porção asiática do Egito, é a montanha que Moisés escalou para receber os 10 mandamentos de Deus, segundo a bíblia. Localizada na Península do Sinai, esta montanha é sagrada tanto para as religiões cristãs quanto para as islâmicas. É um importante local de peregrinação e tem 2.285 metros de altura. É aqui que você encontrará o Mosteiro de Santa Catarina, Patrimônio Mundial da UNESCO.
- Nós temos muito mais em comum com os egípcios do que pensamos. Um dos fatos mais curiosos sobre os antigos egípcios é que eles também adoravam jogos de tabuleiro. Ricos e plebeus eram fissurados em um bom jogo de tabuleiro, sendo os mais famosos o Senet e o Mehen (ou seja, eles tem mais de 5000 anos). Até os faraós foram enterrados com o Senet para mantê-los ocupados na vida após a morte!
- Não existe UM, mas sim TRÊS desertos no Egito: o Deserto Ocidental (também conhecido como Deserto da Líbia), o Deserto Oriental (também conhecido como Deserto da Arábia) e o Grande Mar de Areia, que é uma parte do Deserto do Saara. Cada um deles possui ecossistemas próprios compostos por diversos oásis, montanhas, dunas de areia e reservatórios de petróleo.
- Os gatos eram considerados animais sagrados no antigo Egito, pois acreditava-se que os bichanos traziam boa sorte. O amor por eles era tanto que, quanto um gato morria, os faraós o mumificavam. E, pelo que pudemos ver pelo país, eles ainda são bastante apreciados por lá!