Categories África Destinos Egito

Egito – Tudo sobre

O Egito é conhecido por sua rica história e antigas civilizações. É lar de monumentos icônicos, como as pirâmides de Gizé e o Templo de Karnak, que são testemunhos da grandeza da civilização egípcia antiga. É um destino turístico popular cada vez mais em alta, oferecendo aos visitantes uma combinação única de patrimônio histórico, paisagens deslumbrantes ao longo do rio Nilo e uma atmosfera moderna nas cidades como Cairo e Alexandria.

Neste post, vamos entender tudo sobre a história desse país incrível, listar as atrações turísticas que você precisa considerar para a sua próxima viagem e te entregar de bandeja as dicas, os alertas e muitas curiosidades sobre a terra dos Faraós. Quem vem dançar “É o tchan” comigo no Egito?

Onde fica o Egito?

O Egito é um país localizado entre o nordeste da África e o sudoeste da Ásia, através da Península do Sinai. É um país mediterrâneo limitado pela Palestina (Faixa de Gaza) e Israel a nordeste, o Golfo de Ácaba e o Mar Vermelho a leste, o Sudão ao sul e a Líbia a oeste. A península do Sinai, na enorme porção leste do país, integra a região denominada como Oriente Médio.

Mapa do Egito - WGBH

O Oriente Médio ocupa uma posição estratégica entre três continentes: Ásia, África e Europa. A região é lar de uma grande diversidade étnica, cultural e religiosa, abrangendo os seguintes países: Afeganistão (considerado apenas por alguns), Arábia Saudita, Bahrein, Chipre (e a República Turca do Norte do Chipre), a parte asiática do Egito, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Israel (veja meu post aqui), Irã, Iraque, Jordânia (veja meu post aqui), Kuwait, Líbano, Omã, Palestina, Qatar (veja meu post aqui), Síria e a parte asiática da Turquia.

Ou seja, a região é composta por uma mistura de povos árabes, persas, turcos, curdos, e muito mais, sendo o berço de importantes civilizações antigas, como os sumérios, babilônios, egípcios, assírios e persas. É, também, considerado o berço das três principais religiões abraâmicas: Judaísmo, Cristianismo e Islamismo. Por exemplo, a cidade de Jerusalém, na Palestina (sob o controle de Israel), é sagrada para todas essas religiões. Outro exemplo é a área do Golfo Pérsico, que representa apenas uma porção dessa região, e constitui uma rota vital para o transporte marítimo global, especialmente de petróleo e gás natural. Por isso mesmo, disputas territoriais, rivalidades políticas e tensões étnicas e religiosas têm sido comuns na região.

Informações práticas sobre o Egito

Nome no idioma local: Kṃt (em egípcio), Ⲭⲏⲙⲓ (em copta), مصر (em árabe).

Capital: Cairo

Continente: África e Ásia

População: 110 milhões

Bandeira do Egito - Wikipedia

Idioma oficial do Egito:

O idioma oficial do Egito é o Árabe Moderno Padrão. Este é o idioma utilizado na educação, governo, mídia e comunicações formais em todo o país. No entanto, o dialeto árabe egípcio é amplamente falado entre os cidadãos no dia a dia e é conhecido como “árabe egípcio”. Este dialeto tem suas próprias características distintas e difere em alguns aspectos do Árabe Moderno Padrão.

Além do árabe, o inglês também é amplamente compreendido e utilizado em áreas turísticas e de negócios, especialmente em grandes cidades como Cairo e Alexandria. Em locais turísticos populares, é comum encontrar pessoas que falam inglês para ajudar os visitantes estrangeiros.

Moeda do Egito:

Moeda do Egito: libra egípcia EGP - WORD UP Communications

A moeda oficial do Egito é a libra egípcia, que é abreviada como EGP (Egyptian Pound). A libra egípcia é subdividida em 100 partes chamadas piastres.

ATENÇÃO: A maioria dos restaurantes e lojas no Egito aceita só dinheiro vivo, sem falar nas barraquinhas de rua, claro. Melhor sempre andar com uma quantia (de forma segura) pra usar no dia a dia.

DICA: A melhor coisa para quem está indo pro Egito é levar DÓLAR pra trocar nas casas de câmbio de lá (chamadas “maktab saraf”). O dólar é a melhor opção, pois muitas acomodações no Egito só aceitam o pagamento de estrangeiros nessa moeda*. Essa informação, geralmente, está na confirmação da sua reserva de hospedagem. Fique atento!

*Está previsto na lei egípcia: todos os hóspedes estrangeiros devem pagar em moeda estrangeira e não em moeda egípcia.

DICA 2: O aeroporto de Cairo tem muitos bancos que funcionam 24 horas e oferecem excelentes taxas de câmbio, tão boas quanto as casas de câmbio (maktab saraf) do centro da cidade. Isso não é comum, já que, geralmente, o melhor a se fazer (em quase todos os lugares do mundo) é trocar somente o necessário no aeroporto e depois trocar o restante que precisar em casas de câmbio no centro da cidade. Aqui, no Egito, você já pode trocar no aeroporto mesmo uma primeira quantia.

DICA 3: É muito comum encontrar casas de câmbio oficiais dentro dos hotéis no Egito, principalmente os mais bem estruturados. Ainda que possa não ser a melhor taxa do mundo, elas são de confiança e vale a pena por ser um ambiente seguro para você carregar dinheiro pra cima e pra baixo.

DICA 4: Você vai encontrar muixos caixas eletrônicos (ATMs) nas suas andanças pelas principais cidades egípcias, mas, antes de sair sacando dinheiro com seus cartões, preste atenção nas taxas cobradas por aquele banco em cada saque. Podem ser valores exorbitantes, e isso varia de banco para banco.

Vistos e Permissões para o Egito:

Atualmente, os cidadãos brasileiros que desejam visitar o Egito precisam obter um visto de turismo. Aqui estão as etapas básicas:

1- Solicitação de Visto: Os brasileiros devem solicitar um visto de turismo antes de viajar para o Egito. Isso pode ser feito entrando em contato com a embaixada ou consulado egípcio mais próximo. A Embaixada do Egito fica em Brasília e é capacitada para atender pessoas de qualquer região do Brasil (via email: egypt.brasilia@gmail.com). Já por meio do Consulado do Egito, o órgão fica situado no estado do Rio de Janeiro (email: consuladodoegito@yahoo.com) 

OBS: Recentemente, brasileiros se tornaram elegíveis ao visto eletrônico, o chamado e-visa (site oficial). Isso facilita e agiliza bastante o processo.

2- Documentação Necessária: Os documentos geralmente necessários para solicitar um visto de turismo incluem um passaporte válido, formulário de solicitação preenchido, comprovante de meios financeiros suficientes para a estadia no Egito e uma foto recente (sua e do passaporte).

3- Taxas de Visto: O valor da taxa varia dependendo do tipo de visto e da duração da estadia. Entrada única: U$ 25; múltiplas entradas: U$ 60.

4- Processamento do Visto: O tempo necessário para processar um visto por vias tradicionais pode variar, então é aconselhável solicitar o visto com antecedência suficiente antes da data planejada de viagem. Tanto para aqueles que fizerem o processo via embaixada, quanto via consulado, o prazo de resposta é o mesmo: 10 dias úteis. 

5- Entrada no Egito: Após a emissão do visto, os viajantes podem entrar no Egito e devem garantir que mantenham o visto válido durante sua estadia no país.

Vistos para o Egito
Vistos para o Egito

ATENÇÃO: O visto tem validade de 3 meses a partir do momento em que foi emitido. Então não adianta emitir 6 meses antes de ir, porque ele vai ter expirado quando você for embarcar!

É sempre recomendável verificar as informações mais recentes sobre os requisitos de visto diretamente com a embaixada ou consulado do Egito em seu país de residência, pois os procedimentos e requisitos podem mudar de uma hora pra outra. Quando fomos, os brasileiros ainda não tinham o direito de solicitar o visto eletrônico, o que mudou logo depois que voltamos de lá. Mas o procedimento “tradicional” de envio via Correios foi super tranquilo.

Religião no Egito:

O Egito é predominantemente um país muçulmano, com a grande maioria da população seguindo a tradição da escola de pensamento islâmica sunita. A religião islâmica desempenha um papel significativo na vida cotidiana e na cultura egípcia. Além do Islã, há uma minoria cristã significativa no Egito, de 10% a 15% da população, cuja maioria pertence ao ramo da Igreja Ortodoxa Copta. Trata-se de uma das mais antigas denominações cristãs do mundo, com raízes que remontam ao século I d.C. Há, também, outras minorias religiosas no Egito, incluindo pequenas comunidades de judeus e bahá’ís, mas elas são muito menores em comparação com a maioria muçulmana e a comunidade cristã.

Clima do Egito:

O clima do Egito é predominantemente desértico, caracterizado por temperaturas quentes e secas na maior parte do ano. Os meses de verão (junho a agosto) no Egito são extremamente quentes, com temperaturas médias que podem variar de 30°C a 40°C ou até mais em algumas regiões do sul, como Luxor e Aswan (onde chega ao 50º). Os meses de inverno (dezembro a fevereiro) são mais amenos, com temperaturas diurnas que variam de 15°C a 25°C, assim como durante o outono. A primavera é outra estação agradável no Egito, principalmente entre março e abril, com temperaturas que começam a subir gradualmente à medida que o país se prepara para o verão.

Transporte no Egito:

O transporte no Egito é relativamente desenvolvido, ainda que um tanto quanto caótico, com diversas opções para os visitantes. Há bons aeroportos, linhas de trens entre os principais destinos turísticos, muitas rotas de ônibus e boas estradas.

Dito isso, se você, assim como eu, é daqueles que adora alugar um carro para ter mais liberdade de explorar um país, saiba que é melhor não considerar essa opção aqui no Egito. Não é nem pelas condições das estradas (que são boas), ou pela falta de empresas de aluguel de carro (que são numerosas). Muito menos pelos custos envolvidos, como combustível e pedágios, que são super razoáveis.

O trânsito no Egito - Adobe Stock

O problema aqui é a forma como os egípcios dirigem e toda a atmosfera “peculiar” que envolve o trânsito daqui. Em outras palavras: é uma loucura! Insano. Sem lógica alguma. O que aumenta (e muito) a probabilidade de sair algo errado quando alguém de fora se aventura entre os locais.

Trânsito caótico no Egito - Fonte: Egyptian Streets

Em termos de transportes públicos, há linhas de ônibus para todo e qualquer destino no país, inclusive ligando os aeroportos e o centro das cidades (mas veja a seção de dicas onde falo um pouco mais sobre isso).

Os táxis estão por todo lado no Egito, e acabam sendo a forma de transporte mais usada por quem vem visitar o país. Basicamente, o Uber opera no Cairo e em Alexandria, enquanto outras empresas podem ser encontradas tanto nessas cidades quanto nas demais: London Cab, Easy Taxi e Careem.

Pink Taxi no Egito - Fonte: Anadolu Ajansi

DICA: Para as mulheres viajando sozinhas ou em grupo, a empresa Pink Taxi emprega somente motoristas mulheres.

Se você estiver no Cairo, você também poderá usufruir da ampla linha de metrô deles, uma forma super prática, rápida e eficiente de se locomover na cidade.

ALERTA: Tente evitar a hora do rush da cidade do Cairo, entre 07 e 09hrs e entre 15 e 18 hrs. Nós encaramos o metrô no limite do horário do rush e já foi bastante “divertido” (ainda mais com duas crianças pequenas)…hehehe!

O trem no Egito é um meio de transporte bastante procurado pelos turistas, já que ele conecta as quatro principais cidades turísticas do país: Cairo, Alexandria, Luxor e Aswan. Entretanto, a opção mais procurada é a dos “Sleeping Trains“, que viajam durante a noite.

Trem no Egito - Fonte: Paliparan

Como uma mãe-mochileira e um pai-mochileiro (de duas menininhas-mochileiras), podemos enfatizar que o trajeto de trem que fizemos entre Cairo e Luxor (de noite, com direito a cabine, camas, janta e café da manhã) é, até hoje, uma das melhores memórias que nossas filhas tiveram na vida. E olha que tivemos muitas (MUITAS) outras emoções pelo caminho.

ALERTA: O único “perrengue” nesse trajeto foi o caos (absurdo) que fica nas plataformas da estação central de Cairo antes do embarque. Muita falta de informações exata, muita gente, muitas dúvidas (cada hora eles falam que o trem vai sair de uma plataforma). Até que, de repente, surgem esses oficiais vestidos de branco (a polícia turística do Egito) e nos encaminham para o local certo. Eles sempre estão por perto nas áreas mais visitadas por turistas. O policial em questão ainda nos ajudou a tomar conta das pequenas, porque era MUITA gente em volta. Em um certo momento, ele se ofereceu pra dar a mão pra Nina (que me encheu de orgulho ao olhar pra mim e perguntar, primeiro, se podia dar a mão pra ele), enquanto eu ajudava o Tiago a carregar o carrinho da Helena (que dormia solenemente em meio ao caos e à gritaria) escada abaixo e acima. Isso sem falar nos outros gringos que foram atraídos pra perto da gente por acharem incrível estarmos viajando com duas crianças pequenas pelo Egito: e também ajudaram a carregar as duas. Essa vida de viajantes…é demais! Muito legal!

Por fim, nas áreas ao longo do rio Nilo (ou seja, praticamente todas as cidades turísticas do Egito Antigo), os barcos são uma forma tradicional de transporte, seja para viagens turísticas ou para a locomoção local entre vilarejos e cidades ribeirinhas.

A oferta de “cruzeiros pelo Nilo”, com as mais variadas combinações de quantidade de dias e passeios inclusos, é imensa. Basta escolher o que mais se adequa ao seu gosto e bolso.

Cruzeiros pelo Rio Nilo no Egito - Tripadvisor

Saúde:

Para turistas e visitantes estrangeiros, é altamente recomendável ter um seguro de saúde de viagem que cubra despesas médicas, incluindo tratamento hospitalar e repatriação em caso de emergência médica.

DICA: Ainda que não tenhamos sido questionados quando passamos pela imigração no aeroporto do Cairo, é oficialmente exigido o comprovante internacional de vacinação contra a febre amarela para entrar no Egito. É necessário que a mesma tenha sido aplicada com um mínimo de 10 dias de antedecêndia da viagem. Veja aqui todos os detalhes de como você pode conseguir o seu comprovante EM INGLÊS.

Segurança e Emergências:

Embora o Egito seja um destino turístico popular com uma rica história e cultura, a segurança no país é uma consideração importante para os residentes locais e visitantes estrangeiros. O Egito enfrentou ameaças terroristas, especialmente em áreas como o Sinai e algumas partes do deserto ocidental, de grupos extremistas, como o Estado Islâmico (EI). Portanto, algumas áreas podem ser restritas ou requerer permissão especial para visitar, especialmente as áreas próximas à fronteira com outros países. O crime comum, como roubo de bolsas e furtos, pode ocorrer em áreas turísticas e urbanas da mesma forma que no Brasil, então basta tomar cuidado com seus pertences (celular, câmera, bolsa, etc) como, infelizmente, já fazemos nas grandes cidades brasileiras. Em caso de emergências, os seguintes números podem ser acionados:

Ambulância no Egito: 123

Bombeiros no Egito: 180

Polícia Turística do Egito: 126

Voltagem Elétrica:

A voltagem elétrica padrão é 220V, com uma frequência de 50Hz. As tomadas são do tipo C e F. Certifique-se de ter adaptadores adequados, se necessário.

Tipos de tomadas pelo mundo

Hora Local no Egito:

O Egito está no fuso horário de GMT+2, ou seja, 5 horas a frente do Brasil (já que o fuso de GMT é 3 horas a mais que o horário de Brasília). Durante o horário de verão, o país adota o fuso horário da Europa Central de Verão, que é GMT+3, ficando com 6 horas a mais em relação ao Brasil.

Horário Comercial no Egito:

O horário comercial no país pode variar dependendo da época e do tipo de estabelecimento. No entanto, em geral, os horários comerciais típicos para escritórios e empresas no Egito são de domingo a quinta-feira (viram a diferença? O fim de semana deles é sexta e sábado!), começando por volta das 9h ou 10h da manhã e terminando por volta das 20h ou 21h da noite, com muitos estabelecimento fazendo uma pausa após o almoço (para a sesta).

ATENÇÃO: Sexta-feira é o dia de descanso semanal no Egito, o equivalente ao domingo em muitos países ocidentais (como o Brasil). É quase certo que lojas e empresas estejam fechadas ou operem em horários reduzidos nesse dia, enquanto os estabelecimentos em zonas turísticas ou centros comerciais maiores permanecem abertos.

LEMBRETE: Por se tratar de um país majoritariamente muçulmano, atente-se para feriados religiosos específicos e outras celebrações, como o Ramadã, quando os horários dos estabelecimentos são ainda mais afetados.

Gastronomia do Egito:

A culinária egípcia é rica em sabores e influências históricas, refletindo a diversidade cultural e geográfica do país ao longo dos séculos. Dentre os diversos pratos tradicionais egípcios que você pode experimentar ao visitar o país, estão o koshari, um prato de arroz, lentilhas, macarrão, cebolas fritas e molho de tomate, muitas vezes acompanhado de grão-de-bico e uma variedade de molhos picantes; o ful medames, um prato popular egípcio feito de favas cozidas, temperadas com alho, cominho, coentro e azeite de oliva; o taameya, a versão egípcia do falafel, que são bolinhos fritos feitos de grão-de-bico ou fava, temperados com ervas e especiarias como coentro, cominho e alho; e os doces incríveis, como o konafa, uma massa de macarrão fina e crocante recheada com queijo ou nozes e regada com xarope doce. E eu nem arranhei a superfície!

Internet e Chip de Celular no Egito:

Uma coisa (bastante) importante para quem planeja uma viagem para o Egito é garantir o acesso à internet enquanto estiver por lá. Independentemente de você ser ou não “agarrado” às suas redes sociais, ter internet na palma da sua mão é sinônimo de ter segurança e tranquilidade, já que você pode consultar informações, ver onde você está, em tempo real, no Google Maps, pedir um Uber, fazer check-in de um voo, e muito mais.

Dessa forma, o ideal é que você já resolva essa questão no próprio aeroporto do Cairo, pra já sair de lá “conectado”. Pelo menos foi isso que fizemos. Você vai encontrar diversos quiosques de venda de chips pra celular por lá, alguns estão localizados próximos às esteiras de bagagens, enquanto outros ficam no “arrival hall”, o saguão de desembarque.

DICA: Os quiosques das empresas de celular ficam abertos 24 horas e aceitam pagamento com Visa e Mastercard. Você só precisa mostrar um passaporte com visto (eles vão tirar uma cópia) e pronto: seu chip será habilitado na hora!

Antes de irmos, fiz uma sondagem de preços e planos nos sites oficiais das empresas de celular mais populares no Egito. Os valores podem estar defasados, claro, mas é bom pra vocês terem uma noção:

1- Vodafone: oferecem planos para turistas (Tourist Lines), que ficam ativos por 28 dias, apenas variando o preço de acordo com a quantidade de dados, minutos para ligações locais e internacionais. Por exemplo: 10 GB dados + 200 minutos locais + 20 minutos internacionais = U$16.

2- Orange: oferecem planos para turistas (Tourist packages), que ficam ativos por 30 dias. Foi o que nós escolhemos, já que o plano de dados deles incluía acesso grátis para os aplicativos mais usados (Instagram, Facebook, WhatsApp). Por exemplo: contratamos o plano de 16 GB + 1,000 minutes = U$9,50. Pegamos 2 chips, um pra cada um, e deu tranquilamente (e olha que temos duas pequenas que usam o YouTube com frequência)!

DICA: A Orange oferece o serviço de roaming para o caso de você sair do país para visitar os vizinhos. No plano deles estava incluído roaming pra Jordânia, Chipre e Qatar, mas Israel não. Veja os detalhes aqui.

3- Etisalat: é a maior empresa do Egito, e eles oferecem, sem dúvida, os planos mais baratos para celular. Caso você vá ficar apenas no Egito, acho que compensa bastante sondar os planos deles. Por exemplo: 20 GB + 1000 minutes/text = U$12. Eles também fazem o mesmo esquema da Orange de apps mais usados serem FREE.

No nosso caso, como iríamos percorres mais 6 países pelo Oriente Médio, optamos pelo chip da Orange para termos roaming internacional quando entrássemos nos países vizinhos (pelo menos até comprarmos o chip daquele país).

Breve histórico sobre o país

A história do Egito é uma das mais antigas e fascinantes do mundo, abrangendo milhares de anos de civilização e influência cultural. Aqui está um resumo dos principais eventos e períodos da história dos egípcios:

Civilização Antiga:

O Egito é conhecido por sua civilização antiga, que se desenvolveu ao longo do rio Nilo por volta de 3100 a.C. Antes disso, na época definida como pré-dinástica e protodinástica (entre 4500 e 3000 a.C.), tudo era bem diferente. Por exemplo, o clima egípcio era muito menos árido do que é hoje. Grandes regiões do Egito, estavam cobertas de savanas arborizadas. Por volta de 5500 a.C, pequenas tribos que viviam no vale do Nilo haviam se desenvolvido em uma série de culturas demonstrando o firme controle da agricultura e pecuária.

Na época conhecida como Tinita (3000-2660 a.C.), o sacerdote Manetão criou uma linha do tempo dos faraós, que se utiliza até hoje, os dividindo em 30 dinastias. O sacerdote escolheu o rei chamado Meni (em grego, Menés) para dar início a sua contabilização, já que ele acreditava que tinha sido esse rei que unificou os antigos reinos do Alto e Baixo Egito.

Vida no Egito Antigo - Fonte: History Skills
Vida no Egito Antigo – Fonte: History Skills

Império Antigo (2660-2180 a.C): dinastias III a VI

O Antigo Egito viu o estabelecimento do Império Antigo, que foi marcado por grande desenvolvimento econômico, sobretudo na agricultura, que registrou grande produtividade. Foi nesse período que as grandes pirâmides foram construídas, incluindo a Pirâmide de Quéops, uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo.

Períodos Intermediários:

O Egito passou por períodos de fragmentação política conhecidos como os Períodos Intermediários, durante os quais o país foi dividido e governado por dinastias regionais.

Primeiro Período Intermediário (2180-2040 a.C.): dinastias VII a XI

O Primeiro Período Intermadiário foi marcado pelo enfraquecimento do poder central, havendo guerras civis e crises econômicas sucessivas.

Império Médio (2040-1780 a.C.): dinastias XI e XII

O período do Império Médio foi marcado pela reconstrução do poder central e pela expansão territorial dos domínios egípcios, em especial para o sul na região habitada pelos cuxitas.

Segundo Período Intermediário (1780 a 1560 a.C.): dinastias XIII a XVII

Durante o Segundo Período Intermédio viu-se um novo enfraquecimento do poder central egípcio, permitindo que os hicsos dominassem as terras do Egito.

Império Novo (1560-1070 a.C.): dinastias XVIII a XX

Essa fase se inicia com a expulsão dos hicsos e ficou marcada como o momento de maior prosperidade do Egito, quando teve alguns de seus governantes mais famosos, como Hatshepsut, Tutancâmon e Ramsés II. Os territórios egípcios foram alargados, estendendo-se da Síria até a Núbia.

Terceiro Período Intermediário (1070-664 a.C.): dinastias XXI a XXV

Esse período ficou marcado por mais uma ruptura no poder central e por novas divisões internas.

Época Baixa (664-332 a.C.): Dinastias XXVI a XXX

A Época Baixa do Antigo Egito refere-se ao último florescimento dos governantes nativos egípcios após o Terceiro Período Intermediário, da 26ª dinastia saíta às conquistas Aquemênidas Persas, e terminou com a conquista de Alexandre, o Grande e o estabelecimento do Reino Ptolomaico. Correu de 664 a.C. até 332 a.C.. Com a conquista Grega Macedônica na segunda metade do século IV a.C., a era do Egito Helenístico começou.

Período Ptolomaico (332-30 a.C.)

O Reino Ptolomaico começou com a ascensão de Ptolemeu I Sóter após a morte de Alexandre, o Grande em 323 a.C., e que terminou com a morte de Cleópatra e a conquista romana em 30 a.C. Esse período testemunhou a criação de uma poderosa dinastia grega helenística que governou uma área que ia desde o sul da Síria até a cidade de Cirene e sul do Egito, na região da Núbia. Alexandria tornou-se a capital e um importante centro da cultura e comércio gregos. Para ganhar reconhecimento pela população nativa do Egito, os reis ptolomaicos intitularam-se os sucessores dos faraós.

Domínio romano (30 a.C.-359 d.C.)

A definição “Egito romano” é utilizada para fazer referência ao período no qual a região do Egito esteve sob o controle do Império Romano e de seu sucessor, o Império Bizantino. Neste período, a província do Egito passou por diversas transformações. Ela foi criada em 30 a.C. depois que Otaviano (o futuro imperador Augusto) derrotou Marco Antônio e depôs sua esposa, a poderosa rainha Cleópatra, do trono do Egito. Ele então anexou suas terras e encerrou, definitivamente, o reino ptolomaico do Egito. A província abrangia a maior parte do território do moderno estado do Egito, com exceção da península do Sinai, que seria conquistada posteriormente por Trajano.

Era Islâmica

Conquista islâmica do Egito - Fonte: HistoryMaps

No século VII, o Egito foi conquistado pelos árabes muçulmanos, levando à disseminação do Islã na região e ao estabelecimento de uma rica cultura islâmica.

Domínio Otomano e Britânico

O Egito foi posteriormente governado pelos turcos otomanos antes de se tornar um protetorado britânico em 1882. Durante este período, o Egito moderno começou a emergir, com a construção do Canal de Suez e o crescimento do nacionalismo egípcio.

República do Egito

O Egito conquistou a independência do Reino Unido em 1922 e, em 1952, uma revolução liderada por Gamal Abdel Nasser derrubou a monarquia, estabelecendo a República do Egito.

Era Contemporânea

Desde a independência, o Egito enfrentou desafios políticos, econômicos e sociais, incluindo períodos de ditadura, instabilidade política e agitação civil. No entanto, o Egito continua a ser uma influência cultural e política importante no mundo árabe e no cenário internacional.

Regiões e principais cidades do Egito

O Egito está dividido em diferentes níveis administrativos, incluindo regiões geográficas, governadorias e distritos.

Regiões do Egito

Regiões Geográficas: o país é frequentemente dividido em regiões geográficas de acordo com suas características únicas. Por exemplo, o Egito é frequentemente dividido em Alto Egito (ao sul) e Baixo Egito (ao norte), com base na direção do fluxo do rio Nilo.

Mapa das regiãos do Alto e do Baixo Egito - Fonte: InfoEscola

Governadorias (ou Províncias): O Egito é dividido em 27 governadorias, também conhecidas como províncias. Cada governadoria é liderada por um governador designado pelo presidente do país. As governadorias incluem grandes cidades como Cairo, Alexandria, Assuã, Luxor, entre outras.

Distritos (Markaz): Cada governadoria é dividida em distritos, chamados de markaz. Estes são níveis menores de administração e ajudam na organização e governança local. Existem vários distritos dentro de cada governadoria, cada um com sua própria administração local.

Destinos turísticos no Egito

O Egito é conhecido por seus inúmeros destinos turísticos que atraem visitantes de todo o mundo para explorar sua rica história, cultura e paisagens deslumbrantes. Portanto, essa listinha tá longe de citar todos os destinos incríveis desse país. Tratam-se apenas de alguns dos principais destinos turísticos do Egito, só pra atiçar vocês!

Pirâmides de Gizé: Localizadas nos arredores de Cairo, na Planície de Gizé (daí seu nome), as Pirâmides de Gizé são um dos marcos mais emblemáticos e famosos do mundo. Também conhecidas como as Grandes Pirâmides, são elas: a pirâmide de Quéops, a maior e mais famosa, construída para o faraó Quéops durante a Quarta Dinastia do Egito Antigo, por volta de 2580 a.C. (a única das 7 maravilhas antigas a permanecer em pé); a pirâmide de Quéfren, construída para o faraó Quéfren, filho de Quéops (ainda que seja um pouco menor do que a de Quéops, ela parece ser maior devido à sua localização em um terreno mais elevado); e, por fim, a pirâmide de Miquerinos, construída para o faraó Miquerinos, filho de Quéfren (mesmo sendo a menor, é notável por ser cercada por três pirâmides menores destinadas às rainhas). Essas pirâmides são parte de uma complexo funerário que inclui também a Grande Esfinge e várias mastabas (túmulos retangulares) menores.

Templos de Luxor e Karnak: Localizados na cidade de Luxor, no Vale do Nilo, esses templos impressionantes são exemplos magníficos da arquitetura egípcia antiga e eram centros importantes de adoração e cerimônias religiosas. O Templo de Luxor é o único monumento do mundo que contém evidências das épocas faraônica, greco-romana, copta e islâmica (sim, tem até uma mesquita lá dentro). Foi iniciado na época de Amenófis III e aumentado mais tarde por Ramessés II, tendo sido concluído apenas no período muçulmano. Era mais conhecido como local de coroação de faraós. Já o Templo de Karnak era o mais importante da antiga Thebes, sede do trono dos reis que reunificaram o Egito após o primeiro período intermediário. Quase todos os reis do Império Novo (1550-1069 a.C.) deixaram suas marcas aqui.

CURIOSIDADE 1: Alexandre, o Grande, declarava que foi coroado no Templo de Luxor, apesar de (ainda) não se ter evidências dele ter viajado ao sul de Memphis.

CURIOSIDADE 2: Como a maioria dos templos, a estrutura do Templo de Karnak se baseia na direção leste-oeste, como uma forma de seguir o sol na sua trajetória diária. No entanto, Karnak também se orienta pelo eixo norte-sul de maneira única, o que o posiciona na direção do templo de Luxor. Um feito da Engenharia!

Vale dos Reis: Também em Luxor, o Vale dos Reis (e o vizinho Vale das Rainhas, igualmente impressionante) abriga as tumbas de muitos faraós do Império Novo, incluindo a famosa e lendária tumba de Tutancâmon (que ainda está lá e é aberta a visitação), com suas incríveis e valiosas descobertas arqueológicas (que são permanentemente exibidas no Museu Egípcio do Cairo).

Aswan e Templo de Abu Simbel: A cidade de Aswan, situada ao longo do rio Nilo, é conhecida por suas belezas naturais e culturais, incluindo o Templo de Abu Simbel, um complexo de templos esculpidos na rocha que remonta ao reinado de Ramsés II.

Cairo e Museu Egípcio: A capital do Egito, Cairo, é uma metrópole vibrante com uma mistura de história antiga e moderna. Dentre muitas atrações super interessantes, os visitantes podem explorar o Museu Egípcio, que abriga uma vasta coleção de artefatos e tesouros egípcios, incluindo os artefatos de Tutancâmon. Outro ponto imperdível na cidade é a histórica Cidadela de Saladino e sua localização mais que privilegiada. Uma caminhada (sem pressa) pelo Antigo Bazar do Cairo é uma atividade quase obrigatória, além de uma visita à Igreja Suspensa no bairro Copta e tantas outras atrações.

Mar Vermelho e Sharm El Sheikh: Para os entusiastas do mergulho e do snorkel, as águas cristalinas do Mar Vermelho oferecem uma variedade de recifes de coral e vida marinha colorida. Sharm El Sheikh é um destino popular para atividades aquáticas e resorts de luxo. Outras cidades costeiras do Egito também são bastante procuradas pelos turistas, principalmente por ser resorts, como é o caso de Hurghada, Dahab, Marsa Alam, Nuweibaa e Taba.

Deserto do Saara e Oásis: O território egípcio abrange não um, mas quatro desertos: deserto do Saara, deserto Líbio, deserto Oriental e deserto Sinai. Os vastos desertos do Egito oferecem uma oportunidade única para os viajantes explorarem paisagens deslumbrantes e oásis pitorescos, como o Oásis de Siwa e o Deserto Branco.

Alexandria: a segunda maior cidade do Egito e uma das mais antigas do mundo, oferece uma rica história e uma mistura vibrante de culturas. Dentre muitas outras atrações, aqui você poderá visitar as misterioras Catacumbas de Kom el Shoqafa, um antigo (e super preservado) Anfiteatro Romano, a lendária Biblioteca de Alexandria (ou, pelo menos, uma “filial” construída em homenagem à biblioteca mais famosa do mundo, que sucumbiu a um incêndio criminoso) e o lantigo ocal do histórico Farol de Alexandria (e, também, antigo lar de ninguém menos que Cleópatra): a Fortaleza de Qaitbay.

Templo de Kom Ombo e Templo de Edfu (Alto Egito): Na região do Alto Egito (ao sul do país), encontram-se muitos dos mais incríveis templos do período antigo do país. Localizado na cidade de Kom Ombo, o Templo de Kom Ombo foi construído durante o período ptolomaico (séculos III a I a.C.). O que o diferencia dos demais é que ele é composto por dois templos separados, um dedicado a Sobek (o deus crocodilo associado à fertilidade e proteção) e outro, a Hórus (o deus falcão associado à realeza e proteção). Já o Templo de Edfu, também conhecido como Templo de Hórus, é um dos templos mais bem preservados do Egito antigo e é dedicado (somente) ao deus falcão Hórus. Localizado na cidade de Edfu, na margem oeste do rio Nilo, o templo foi construído durante o período ptolomaico, entre os séculos III e I a.C.

DICA: Para quem ama (ou se encanta por) hieróglifos, o Templo de Edfu é o paraíso na Terra.

Dicas para visitar o Egito

1- Na sua chegada ao Egito, a melhor forma de se deslocar até a sua hospedagem é agendar um transfer com o seu hotel. Eles já são super acostumados com esses pedidos e, geralmente, irão enviar um táxi especialmente dedicado a te buscar no saguão de desembarque do aeroporto.

Aeroporto do Cairo - Tripadvisor

Vai ter placa exibindo o seu nome e tudo mais. Acredite, é a forma mais tranquilizadora (e segura) para quem ainda não conhece bem o país. Em média, o trajeto entre o aeroporto do Cairo e o centro da cidade gira em torno de U$ 25.

2- A maioria dos visitantes de primeira viagem ao Cairo fica deslumbrado com a vista dos hotéis próximos às Pirâmides, e acabam escolhendo se hospedar por lá. Não tem problema algum, mas é bom saber que a área onde fica as Pirâmides está bem longe de tudo (20 km). Tudo mesmo. Além disso, não há “vida turística” no entorno do complexo além das pirâmides (não há comércio, restaurantes, praças). Nada.

3- A cultura egípcia gira em torno das gorjetas, e o ato de não dar gorjeta é visto como um gesto de ofensa. Então, no seu orçamento de viagem, considere que você irá deixar gorjetas em cafés, restaurantes, táxis (sim, até nos táxis), lojas e em quase todo o lado.

Gorjetas no Egito - Trips in Egypt

Nada absurdo (como nos EUA), só alguns trocadinhos mesmo, como 2 ou 3 libras egípcias. Isso vale até para quando alguém te responder uma simples pergunta na rua (e, se você não der, eles irão te perseguir e te encher de insultos).

4- Os egípcios AMAM crianças. Às vezes, amam até demais, então, é mais do que comum ver eles abordando os filhos dos turistas pra abraçar, pegar no colo (!!!) e até tirar fotos. Sim, eles pegam seu filho ou sua filha e vão tirando selfies. Mesmo indo preparada pra isso, confesso que achei bastante estranho e tive que intervir em alguns momentos (porque estava passando dos nossos limites). Não tem problema algum se você não quiser aceitar logo de cara, basta dizer com educação que não quer, e pronto. Eles aceitam.

5- Carregue sempre um pouco de papel higiênico na sua bolsa. Eu aplico essa regra em quase todos os lugares do mundo, mas, aqui no Egito, isso é ainda mais válido.

6- O aplicativo Careem é a opção mais popular entre turistas e locais no Egito. Além de oferecer transporte (como o Uber), ele também funciona como uma espécie de iFood deles.

Careem no Egito - Fonte: Startup Scene

Essa é uma super dica pra aquele dia que você está de preguiça no hotel, depois de muitos passeios (nós usamos DEMAIS esse app durante toda a nossa passagem pelo Oriente Médio)!

7- Se possível, pergunte aos moradores locais o valor médio da corrida de táxi para o lugar onde você está indo. Então, combine o preço com o taxista ANTES de entrar.

No Cairo, os “táxis brancos” têm taxímetro, mas sempre verifique se ele está funcionando. Caso contrário, caso não esteja ligado ou o taxista não queira combinar um valor, saia do táxi e pegue outro.

Táxis brancos do Cairo - Fonte: Ahram Online

8- Se precisar de direções durante suas andanças, peça instruções a, pelo menos, 3 pessoas diferentes para ter certeza que você tem as informações corretas. Às vezes, os egípcios lhe darão instruções mesmo que não conheçam o lugar, só pra se sentir que estão ajudando os turistas.

9- Isso pode parecer estranho, mas, durante suas andanças pelas grandes cidades do Egito, peça ajuda ao atravessar ruas movimentadas. Os moradores locais vão adorar te ajudar. De verdade. Em cidades como Cairo e Alexandria, onde o trânsito está sempre congestionado e os sinais de trânsito podem ser difíceis de localizar, os carros não param para permitir a passagem dos pedestres, e você tem que se virar pra encontrar um caminho entre eles.

TESTEMUNHO: Certa vez, durante nossas andanças no centro do Cairo, um carro de polícia parou (no meio da avenida mega movimentada) porque viu a gente tentando cruzar a rua (empurrando dois carrinhos de crianças). Eles, literalmente, pararam o trânsito pra gente cruzar sem perigo. E estavam sorridentes por isso.

10- Sempre carregue dinheiro trocado (notas baixas e moedas) e tenha ele fácil à mão. Além de facilitar a dinâmica da gorjeta (que vai ser constante), muitos estabelecimentos (pequenos) não aceitam cartões de crédito.

11- Negociar em lojas de souvenirs e bazares faz parte da cultura árabe. Contanto que você respeite limites razoáveis, a negociação é esperada e acaba sendo uma boa maneira de iniciar uma conversa bacana com os locais.

12- Em templos e monumentos, quando encontrar a sinalização de que fotos não são permitidas, POR FAVOR, siga as regras e NÃO fotografe. As pinturas nas paredes de templos, tumbas e estátuas do Egito são delicadas e, se você tirar fotos delas, especialmente com flash, as cores (de mais de 5000 anos) podem ser danificadas.

Beba água no Egito - Adobe Stock

13- Independentemente da época que você for ao Egito, beba MUITA água (muita mesmo) e certifique-se de aplicar protetor solar (e reaplicar periodicamente).

14- Pense bem na hora de fazer a mala. O Egito é famoso por ser quente, mas, no deserto, as temperaturas podem variar muito. Pra você ter uma ideia, no verão, os desertos podem ir de escaldantes 43°C durante o dia a gélidos 9°C à noite. No mesmo dia. Além disso, é relativamente comum ver neve no Monte Sinai durante o inverno, o que torna a tradicional subida noturna para ver o nascer do sol uma experiência de congelar a alma.

15- Na cultura egípcia, a mão direita é usada para todas as coisas limpas e boas, como entregar presentes e comer, enquanto a mão esquerda serve para tudo que é sujo e impuro, como portar armas e se limpar. Portanto, evite comer com a mão esquerda e tente se lembrar de entregar dinheiro ou presentes com a direita (ou com as duas mãos).

16- Ainda que, em algumas culturas, seja educado esvaziar o prato ao jantar na casa de alguém, no Egito, isso indica que você ainda está com fome. Então, a menos que você esteja realmente morrendo de fome (o que é improvável, devido ao tamanho das porções por lá), deixe um pouco de comida ao lado do prato para mostrar ao anfitrião que você já está satisfeito.

17- Ao adentrar alguma mesquita ou templo sagrado, tire os sapatos e, no caso das mulheres (que já menstruam), cubra a cabeça. Isso vale para qualquer lugar do mundo, independentemente da religião. Por exemplo, no Vaticano, eu tive que cobrir ombros e joelhos, assim como no Camboja e no Vietnã, onde eu tive que usar calças ou amarrar lenços sobre as pernas para visitar os templos, e por aí vai. Bom senso e respeito. 😉

Alertas e Furadas sobre o Egito

1- Golpe muito comum no Egito: você pergunta o preço de algo e te respondem o preço em “libra” (pounds, em inglês). Quando você vai pagar com a moeda local (libra egípcia), dizem que o preço que falaram era em “libra esterlina” (a moeda utilizada no Reino Unido, que é MUITO mais cara). Recuse de maneira educada, mas firme, e pague com libra egípcia (EGP) mesmo.

Fraudes em cartões de crédito no Egito - Ahram Online

2- Evite usar cartão de crédito no Egito, pelo menos em estabelecimentos menores. O país enfrenta um problema sério de fraudes e golpes com cartões. Tente usar dinheiro vivo ao máximo.

3- Ainda que seja relativamente tolerante, o Egito ainda é um país islâmico. Sem nenhum motivo especial, você já será o foco de muita atenção e será bastante encarado. Portanto, ao entrar em locais religiosos, não se esqueça de cobrir os joelhos e ombros (e as cabeças, no caso das mulheres). A dica é sempre levar consigo alguns lenços que sirvam para esse fim.

4- No Egito, NÃO OUSE fazer demonstrações de afeto em público. Isso vale para casais cis-hétero e, PRINCIPALMENTE, para o público LGBT+ (que não é bem aceito pela comunidade extremamente conservadora do país). Se contente com segurar as mãos e dar um beijo na bochecha (quando for necessário).

Beijos no Egito: melhor evitar! - Fonte: X.com

5- O tema “mulheres no Egito” é complexo, ainda mais se você considerar que lá elas são, habitualmente, “trocadas” por camelos, frutas, tapetes, ouro e muitas outras coisas. Lembre-se de que se trata de uma cultura bastante diferente da sua e, quer você aceite, quer não, é assim que eles vivem há séculos. Faça a sua parte e, caso algum homem venha fazer ofertas AO SEU MARIDO de dar 3 cabras e 1 vaca pra te levar pra casa (sim, isso é real), respire fundo e diga, educadamente, que “não, obrigada”.

6- Não use shorts, mini-saias ou tops/cropped. Qualquer roupa minimamente reveladora já é encarada como um “convite” (nada amigável) aos homens. Porém, isto não se aplica às estadias nas cidades praianas do Mar Vermelho, como Sharm-El-Sheikh, Dahab, Marsa Alam e Hurghada. Nestes resorts costeiros, é aceitável usar esse tipo de roupa.

Calor do deserto do Egito - Medium

7- Quando você ouve falar sobre o calor do “deserto do Saara”, eu sei que você deve imaginar um calor de 40º parecido com o do Rio de Janeiro, né? Mas, não. É pior do que isso. Muito pior. A sensação térmica no deserto é sufocante, nauseante, incapacitante. Imagine pros pequenos? Então, se prepare pro pior para não ser surpreendido (muita água, muita roupa clara, muito protetor solar e muitas pausas para descanso).

8- Não beba água da torneira no Egito (algo que é, geralmente, um bom conselho na maior parte do mundo). Compre água engarrafada e leve sua própria garrafa reutilizável para os passeios.

9- Não beba álcool nas ruas do Egito, a menos que você esteja em um local turístico onde isso seja permitido. Em algumas áreas, esse ato é proibido por lei. Em alguns restaurantes e hotéis (como foi o caso do nosso hotel em Luxor, às margens do Nilo), é permitido beber (mas sempre pergunte). Mesmo assim, nunca exagere. Além disso, embora possa parecer um gesto amigável, é considerado rude oferecer álcool a alguém que é muçulmano.

Bebendo cerveja no Egito

10- Não fique frustrado quando alguém se atrasar para um compromisso marcado. No Egito, as pessoas são BASTANTE descontraídas, e é mais do que comum que elas se atrasem muito (principalmente por conta do trânsito). Você terá que se acostumar com isso durante a sua estadia.

11- Não fale com pessoas que se aproximam de você, DO NADA, em áreas públicas, para oferecer “ajuda” ou qualquer tipo de serviço (como passeios pela cidade, visitas especiais a tumbas, locais ou lojas, etc). Os egípcios são pessoas gentis, e a maioria deles é verdadeiramente prestativa, mas, esses golpistas costumam infringir regras, como permitir que turistas entrem em áreas proibidas, para obter gorjetas depois (quando os visitantes estão acuados). Às vezes, aproveitam até para roubá-los.

12- Não se deixe intimidar pelos vendedores dos mercados egípcios. Ao passear pelos mercados e atrações turísticas, você vai encontrar vendedores por toda parte. Pode ser um pouco cansativo (ou muito), pois todos vão tentar te vender algo, mas saiba que não há necessidade alguma de se sentir intimidado. Se você não estiver interessado no que eles estão vendendo, diga “não, obrigada” (com firmeza) e continue andando. Em árabe, “não, obrigado” é: “la, shukran.”

13- Não tire fotos de moradores locais sem permissão. Isso é uma grande proibição onde quer que você esteja viajando, não só no Egito. Ainda mais importante do que isso, tirar fotos de militares ou policiais, ou até dos edifícios dessas instituições, é estritamente proibido no Egito.

14- Não visite mesquitas durante o horário de oração, a menos que você seja muçulmano e vá orar. Caso contrário, espere até que a oração termine e só então entre. Preste atenção ao local designado para homens e mulheres, porque eles rezam em locais separados nas mesquitas. E, claro: mulheres devem cobrir a cabeça, os braços e as pernas, e todos devem tirar os sapatos.

Homens egipcios dando as mãos - GMag

15- Não se surpreenda ao ver homens egípcios de mãos dadas. As mulheres também podem dar as mãos ou dar os braços. Isso não significa que eles sejam gays, é apenas parte da cultura.

16- Não beije ou abrace pessoas do sexo oposto. Em geral, não há problema em apertar a mão, mas os muçulmanos mais fervorosos não apertam a mão de pessoas do sexo oposto para evitar qualquer contato físico.

Não toque pessoas do sexo oposto no Egito

17- Não coloque os pés sobre uma mesa, nem aponte as solas dos sapatos para outras pessoas. Este comportamento não é aceitável na cultura árabe e pode ofender as pessoas ao seu redor. Ao se sentar descalço, coloque os pés embaixo ou ao lado de você. É considerado rude apontar qualquer parte dos pés para alguém.

Gatos de rua no Egito - Egypt Today

18- Não acaricie cães e gatos de rua (a menos que você tenha todas as vacinas e não tenha medo de ser mordido ou arranhado). Eles são MUITOS no Egito.

19- Esse alerta pode soar estranho, mas, de qualquer forma: não use drones no Egito. Drones voadores não são permitidos em NENHUM lugar do Egito, de acordo com a Lei da Aviação Egípcia, nos termos do Artigo 46, parágrafo 8.

20- Evite estereotipar a cultura egípcia atual com base no Antigo Egito. Embora os egípcios se orgulhem da sua herança cultural, a cultura egípcia é dinâmica e mudou significativamente ao longo da história. Então, pasmem: eles NÃO cultuam mais os mesmos deuses de antigamente (só pra dar um exemplo).

21- Se você for mulher, não fume na rua. Não é permitido.

22- Durante o período do Ramadã, não coma, beba ou fume durante a luz do dia em locais públicos (principalmente próximo às mesquitas). É ao cair da noite que todos eles voltam a comer (muito) e celebrar (MUITO). E a festança vai madrugada adentro (nós fomos testemunhas disso).

Curiosidades sobre o Egito

1- A civilização egípcia antiga é uma das mais antigas do mundo, com uma história que remonta a mais de 5.000 anos. Além disso, o Império Egípcio durou mais de 3.000 anos, tornando-se uma das civilizações mais duradouras da história.

2- As pirâmides de Gizé são famosas por sua precisão arquitetônica. Elas foram construídas de maneira a estar alinhadas quase perfeitamente com as estrelas da constelação de Orion.

Brincando de decifrar hieróglifos nas tumbas do Egito

3- Os antigos egípcios desenvolveram uma das primeiras formas de escrita, conhecida como hieroglífica. Esta forma de escrita foi usada em monumentos, papiros e túmulos para registrar eventos históricos e religiosos.

DICA: Essa é uma atividade super interessante para as crianças. Posso garantir que elas (e os adultos) ficarão entretidas por horas e dias na missão de “decifrar” as tumbas.

4- O Egito é o terceiro país mais populoso da África, com mais de 110 milhões de pessoas vivendo lá (ficando atrás somente da Etiópia e da Nigéria, cuja população é bem superior a 200 milhões).

5- O rio Nilo desempenhou um papel central na civilização egípcia, fornecendo água, alimento e transporte para as comunidades ao longo de suas margens. Ele atravessa o Egito e cerca de 95% da população do Egito reside ao longo do Rio Nilo. O Nilo tem sido considerado, por muitos, como o rio mais longo do mundo, mas o nosso rio Amazonas é um pouco mais longo: medindo impressionantes 6.992 km (contra 6.650 do Nilo).

Mapa do Rio Nilo no Egito - Fonte: Egypt Tours Portal

6- Quando o escultor francês Frédéric-Auguste Bartholdi teve, pela primeira vez, a ideia de construir uma estátua de uma camponesa vestida com mantos e segurando uma enorme tocha, ele queria que ela ficasse na entrada do canal de Suez e tivesse o nome “Egito trazendo luz para a Ásia”. O projeto não deu em nada, mas Bartholdi não desistiu e acabou sendo contratado pra construir uma estátua para o porto de Nova Iorque. Foi assim que a estátua da “Liberdade trazendo luz para o mundo” (o nome oficial dela) foi inaugurada em 1876, 7 anos após a conclusão do canal de Suez.

7- A Grande Pirâmide de Khufu (pirâmide de Quéops) é a maior das 3 Pirâmides de Gizé e é a última maravilha antiga do mundo que ainda existe. As outras 6 maravilhas do mundo antigo foram todas destruídas nos últimos séculos: os Jardins Suspensos da Babilônia (Iraque), o Templo de Ártemis (Turquia), a Estátua de Zeus (Grécia), o Mausoléu de Halicarnasso (Turquia), o Colosso de Rodes (Grécia) e o Farol de Alexandria (Egito).

As sete maravilhas do mundo antigo - Fonte: ThoughtCo
As sete maravilhas do mundo antigo – Fonte: ThoughtCo

8- As pirâmides de Gizé já foram brancas e brilhantes, o que as deixava ainda mais impressionantes do que são hoje em dia. Na época em que foram construídas (cerca de 2.500 a.C.), eram cobertas por um invólucro de calcário que lhes dava um brilho intenso, especialmente com o sol egípcio batendo nelas. Infelizmente, isso desapareceu com o passar dos anos, ou melhor, com dos milênios.

9- Ao contrário do que se costuma ouvir, as pirâmides não foram construídas por escravos. Especialistas acreditam que elas foram construídas por trabalhadores remunerados, que viajaram de longe para construí-las. Foram necessárias mais de 100.000 pessoas para concluir o projeto. Isso não significa que os antigos egípcios não mantinham escravos, mas acredita-se que eles eram usados para tarefas domésticas ou para trabalhar no campo.

10- O Egito abriga “apenas” 7 patrimônios mundiais da UNESCO: Abu Mena, a Necrópole de Tebas, a cidade do Cairo, as Pirâmides de Gizé, os monumentos da Núbia (onde fica o templo de Abu Simbel), a região do Mosteiro de Santa Catarina e a Reserva Wadi al-Hitan (Vale das Baleias).

11- Os antigos egípcios acreditavam que deveriam seguir regras rigorosas durante a vida para garantir uma boa vida após a morte. Eles também acreditavam que cabia aos vivos ajudá-los a conseguir alcançar a vida após a morte, por isso o processo de mumificação era tão minucioso, já que o corpo precisava ser preservado para renascer e ser transportado para a vida após a morte. Eles mumificavam até os seus animais.

12- Não era fácil a vida no antigo Egito. Eles adoravam centenas de deuses e deusas e tinham que trabalhar constantemente para agradá-los (se não, não teriam um lugar garantido no pós-morte). Ao longo dos anos, os deuses entravam e saíam “de moda”, tal como acontece com as nossas celebridades hoje em dia. Dentro os deuses mais duradouros estão Ísis, Osíris e Rá (o Deus Sol).

13- Tutancâmon, ou “rei Tut”, é, provavelmente, o mais famoso de todos os antigos egípcios, mas nem sempre foi assim. Até que o arqueólogo britânico Howard Carter encontrasse sua tumba em 1922, muito pouco se sabia sobre o menino rei que morreu aos 19 anos. Curiosamente, a tumba do rei Tut é a menor das tumbas no Vale dos Reis, mas o seu interior estava repleto de grandes riquezas e tesouros. Na época, acreditava-se que os hieróglifos na parede da tumba do rei Tut continham uma maldição da morte.

14- Cleópatra VII, a famosa rainha do Egito, foi a última governante da dinastia Ptolomaica e uma das figuras mais conhecidas de toda a antiguidade. Discussões sobre qual seria a sua aparência nunca saem de moda no âmbito da cultura pop. Curiosamente, embora ela tenha nascido em Alexandria, ela não tinha “sangue egípcio” e, sim, grego-macedônio, já que ela era descendente da dinastia ptolomaica. Inclusive, o nome Cleópatra é de origem grega, e significa “Famosa em seu pai” ou “Fama de seu pai”.

15- A icônica cidade de Alexandria recebeu esse nome do próprio Alexandre, o Grande. Sim, aquele Alexandre mesmo, o mais famoso do mundo. Muita coisa mudou no antigo Egito depois que Alexandre conquistou o país em 331 a.C.. Atualmente a segunda maior cidade do Egito, Alexandria já abrigou uma das maravilhas do mundo antigo, o Farol de Alexandria, além de ser o local onde ficava a lendária Biblioteca de Alexandria.

Maquiagem no Antigo Egito - Phys.org

16- A maquiagem sempre foi popular entre mulheres e homens no Antigo Egito, pois eles acreditavam que ela os mantinha protegidos da ira dos deuses. As mais populares era as maquiagens vermelhas, feitas de ocre, ou maquiagens verdes, feitas de cobre. Os antigos egípcios também eram grandes fãs de joias, acreditando que, quanto mais usassem, mais atraentes seriam aos olhos dos deuses.

17- A maior praça de alimentação do mundo fica no Cairo. Trata-se do The Oasis Food Court, que possui 25 restaurantes, ocupando 41.000 metros quadrados e acomodando mais de 4.000 clientes ao mesmo tempo.

18- A maior barragem do mundo está no Egito. O título fica com a controversa barragem de Aswan, que atravessa o Nilo e faz parte da fronteira entre o Egito e o Sudão. Ela também cria o Lago Nassar, que é um dos maiores reservatórios do mundo.

19- Da próxima vez que você estiver folheando o calendário, lembre-se de que você deve agradecer aos egípcios por isso. Sim, o calendário inventado pelos antigos egípcios há milênios era quase idêntico ao calendário que ainda usamos hoje, exceto que cada um dos seus meses tinha 30 dias. Isso significava que eles tinham um ano de 360 dias, mas compensavam isso realizando um festival de 5 dias no final de cada ano (o que, se você me perguntar, parece uma maneira bem legal de comemorar a chegada no novo ano).

20- O Egito possui quase 3000 kms de litoral, dividido entre o Mar Vermelho, a leste, e o Mar Mediterrâneo, ao norte. Mais ou motivo pra reforçar o estoque de protetor solar.

21- O Monte Sinai, na porção asiática do Egito, é a montanha que Moisés escalou para receber os 10 mandamentos de Deus, segundo a bíblia. Localizada na Península do Sinai, esta montanha é sagrada tanto para as religiões cristãs quanto para as islâmicas. É um importante local de peregrinação e tem 2.285 metros de altura. É aqui que você encontrará o Mosteiro de Santa Catarina, Patrimônio Mundial da UNESCO.

22- Nós temos muito mais em comum com os egípcios do que pensamos. Um dos fatos mais curiosos sobre os antigos egípcios é que eles também adoravam jogos de tabuleiro.

Ricos e plebeus eram fissurados em um bom jogo de tabuleiro, sendo os mais famosos o Senet e o Mehen (ou seja, eles tem mais de 5000 anos). Até os faraós foram enterrados com o Senet para mantê-los ocupados na vida após a morte!

Jogos de tabuleiros dos antigos egipcios - Fonte: ThoughtCo

23- Não existe UM, mas sim TRÊS desertos no Egito: o Deserto Ocidental (também conhecido como Deserto da Líbia), o Deserto Oriental (também conhecido como Deserto da Arábia) e o Grande Mar de Areia, que é uma parte do Deserto do Saara. Cada um deles possui ecossistemas próprios compostos por diversos oásis, montanhas, dunas de areia e reservatórios de petróleo.

Gatos sagrados no Egito - Fonte: HistoryExtra

24- Os gatos eram considerados animais sagrados no antigo Egito, pois acreditava-se que os bichanos traziam boa sorte. O amor por eles era tanto que, quanto um gato morria, os faraós o mumificavam. E, pelo que pudemos ver pelo país, eles ainda são bastante apreciados por lá!

RESUMO: Eu sei que eu nem preciso “vender” muito a ideia de visitar o Egito para os viajantes que leem esse blog, mas aqui você encontrou bem mais do que informações básicas de lá: foram dicas, roubadas e muitas (MUITAS) curiosidades. O que você tá esperando pra fazer as malas e vir explorar o Egito?

Você também pode gostar...