A Cidade Velha de Kotor (Stari Grad) é um labirinto de ruelas de pedra, pracinhas charmosas, igrejas medievais e muralhas históricas: tudo cercado por montanhas e banhado pela Baía de Kotor. É o coração histórico da cidade e onde a magia acontece.
História
Kotor tem raízes que remontam ao Império Romano, mas sua forma atual começou a tomar corpo na Idade Média, principalmente sob domínio veneziano. Ao longo dos séculos, passou por mãos bizantinas, otomanas e austro-húngaras, deixando marcas em cada esquina.
Se perca nas ruazinhas sem medo: é parte (principal) da graça.
A Catedral de São Trifão é um dos marcos, mas também vale a pena entrar em igrejas menores, como, por exemplo, a de São Lucas, que já foi católica e ortodoxa ao longo dos séculos.
Se possível, vá para a Cidade Velha no fim da tarde, porque o movimento diminui bastante e a luz do pôr do sol deixa tudo ainda mais mágico.
Leve uma garrafinha de água, principalmente no verão: o calor aperta ali entre as muralhas.
Se quiser algo especial, experimente curtir a noite dentro das muralhas. Tudo fica ainda mais charmoso depois que as hordas de turistas vão embora!
Alerta:
O piso escorrega fácil quando chove. Sapato com sola firme é essencial.
Em dias de navio atracado, a cidade pode ficar irritantemente LOTADA.
Os preços dentro da cidade tendem a ser mais altos que nos arredores, especialmente em cafés e restaurantes.
Curiosidade:
Kotor é Patrimônio Mundial da UNESCO desde 1979.
Não é à toa que as ruas da Cidade Velha não seguem uma lógica. O design "caótico" é uma estratégia para confundir possíveis invasores, ou seja, deixando a cidade mais difícil de ser conquistada.
Há gatos por toda parte! Eles são símbolo da cidade e até ganharam um museu só pra eles: o Museu dos Gatos.
O domínio veneziano é visível em cada esquina, desde a arquitetura das casas até o icônico Leão de São Marcos, símbolo de Veneza, espalhado por algumas fachadas.
Kotor tem uma das muralhas medievais mais bem preservadas do Mediterrâneo: algumas partes chegam a 20 metros de altura.