O nome "Bósnia" se originou no Rio Bosna, enquanto "Herzegovina" remete a palavra alemã "herzog", que significa duque, e "ovina", que significa "terra".
A bandeira da Bósnia é formada por um fundo azul dividido por um grande triângulo amarelo e uma linha diagonal com 9 estrelas brancas. O triângulo representa o formato do território do país, com suas 3 pontas simbolizando as 3 etnias que convivem lá: bósnios, croatas e sérvios. O objetivo principal do esquema de cores e das estrelas é refletir as raízes europeias do país, representando unidade, neutralidade e paz.
A bandeira da Bósnia foi IMPOSTA ao país pelo conselho das Nações Unidas em 1998, já que os representantes do país não conseguiam chegar a um consenso em relação ao design.
A Bósnia e Herzegovina tem 3 presidentes. Cada grupo constituinte na Bósnia e Herzegovina (bósnios, croatas e sérvios) escolhe um presidente para os representar durante quatro anos. Eles alternam a cada 8 meses para liderarem a presidência da nação.
Em 1914, o nacionalista Gavrilo Princip assassinou o arquiduque austríaco Franz Ferdinand em Sarajevo, próximo à Ponte Latina, no que ficou conhecido como o gatilho para a Primeira Guerra Mundial. Durante a era iugoslava, a ponte foi renomeada como Principov Most (ponte do Princip), mas voltou a ter seu nome original após a independência da Bósnia.
A Ponte Velha (Stari Most) em Mostar é uma das atrações mais famosas do país. Construída no século XVI pelos otomanos, a ponte é um exemplo notável da arquitetura islâmica dos Bálcãs. Ela foi destruída durante a guerra em 1993, mas reconstruída em 2004, tornando-se um símbolo de reconciliação.
Nos anos 1600, os meninos locais pulavam da ponte e caíam na água como um rito de passagem, e aqueles que não conseguissem seriam um fracasso na vida. Embora hoje em dia este rito de passagem não seja obrigatório, ainda existem mergulhadores profissionais de ponte que fazem o salto de 20 metros quase todos os dias.
O café turco é uma parte importante da cultura bósnia que permanece até os dias atuais como um legado da antiga dominação otomana. Os bósnios apreciam seu café forte e aromático, frequentemente servido em pequenas xícaras de cobre e o ato de beber café é uma atividade social super importante pra eles.
Na cidade de Visoko, ao norte de Sarajevo, existem colinas que alguns afirmam serem pirâmides construídas pelo homem. Essas "pirâmides" são objeto de controvérsia e debate entre arqueólogos e cientistas, com algumas teorias sugerindo que elas são estruturas artificiais construídas há milhares de anos.
Além de suas atrações naturais, o Lago Jablanicka também desempenhou um papel histórico significativo durante a Segunda Guerra Mundial, quando uma batalha ocorreu ali entre as forças de resistência partidárias iugoslavas e as tropas alemãs. Hoje em dia, a região abriga um memorial (o Museu da Batalha dos Feridos em Neretva), e muitos visitantes vêm para aprender mais sobre esse período da história da Bósnia e Herzegovina.
Sarajevo é conhecida como a "Jerusalém da Europa" devido à sua diversidade religiosa e cultural, uma cidade onde mesquitas, igrejas católicas, igrejas ortodoxas e sinagogas coexistem em um pequeno raio de distância, refletindo a rica herança multicultural da cidade.
Durante o cerco de Sarajevo nos anos 90, um túnel foi construído sob o aeroporto para fornecer uma rota de suprimento e fuga da cidade cercada. Hoje, o túnel é um museu que oferece uma visão sobre a vida durante o cerco.
A Bósnia é conhecida por suas canções folclóricas chamadas Sevdalinka, que são baladas líricas cheias de emoção, frequentemente retratando temas de amor e tragédia, refletindo a história tumultuada do país.
O Parque Nacional Sutjeska é conhecido como o "Yosemite dos Balcãs". Ele abriga a maior montanha do país, uma cachoeira de 75 metros de altura (a segunda maior da Europa) e foi listado pela UNESCO como a última floresta primitiva da Europa.
O lírio dourado é o símbolo do país. A flor é nativa da região e é usada pelo povo como um presente tradicional, mas também como decoração em eventos especiais.
A ponte Mehmed Pase Sokolovica, em Visegrad, também é reconhecida pela UNESCO. A ponte de 179,5 metros de comprimento foi construída no século XVI e é admirada pelo fato de representar um "enorme avanço" na história mundial da Engenharia Civil.
As lápides de Stecci, também reconhecidas pela UNESCO, são um conjunto de mais de 4 mil pedras monolíticas do período medieval espalhadas pelos territórios da Bósnia e Herzegovina, Croácia, Montenegro e Sérvia. Elas datam do período entre os séculos 12 e 16.