Durante a época da Revolução Francesa, mais precisamente em 1799, ninguém menos que a Imperatriz Josefina, primeira esposa e grande amor de ninguém menos que Napoleão Bonaparte, adquiriu o castelo e o transformou no Palácio Imperial de Malmaison, que foi sede do governo durante algum tempo (juntamente com o Palácio das Tulherias). Em 1861, Napoleão III instalou lá o primeiro museu do Consulado e do Império, que foi fechado em 1870. Depois de muitos contratempos e uma drástica divisão da propriedade, o castelo foi cedido ao Estado em 1904, transformando-se definitivamente em museu em 1906. Atualmente, o Château de Malmaison abriga atualmente o Museu Nacional Napoleônico.
História
Em 1390, o terreno foi comprado por Guillaume Goudet, sargento de armas de Carlos VI, e permaneceu em sua linhagem sob as famílias Dauvergne, Perrot e Barentin até 1763. A partir de 1737, o castelo passou de mão em mão até que a Revolução forçou os herdeiros a venderem a propriedade a preço de banana. Ele foi comprado por ninguém menos que Josefina Bonaparte em 21 de abril de 1799 pela quantia de 325.000 francos. Esta compra foi aprovada por Bonaparte ao regressar do Egito, e ele se tornou o verdadeiro dono da propriedade. De 1800 a 1802, este pequeno castelo tornou-se a sede do governo francês, juntamente com as Tulherias, e acolheu frequentemente reuniões dos ministros do Consulado. Após o divórcio em 1809, o imperador lhe deu a propriedade juntamente com as suas coleções, e foi lá que ela morreu em 29 de maio de 1814. Seu filho, o príncipe Eugène, herdou a propriedade, mas sua viúva o venderia após sua morte. Ele voltaria às mãos de Napoleão III em 1861, até ser finalmente doado ao Estado em 1903.
Acessível
Parcialmente acessível
Intensidade de Esforço
Esforço baixo
Tempo de visita (minutos)
90
Dica/Vantagem:
- A visita ao museu possibilita conhecer um pouco mais sobre a vida do famoso casal Napoleão e Josefina, bem como dos seus filhos. Dentre os itens icônicos, estão a famosa estante de mogno de Napoleão e a sala oval onde Josefina morreu.
- O "Salon de Musique" exibe algumas pinturas da coleção de Josefina, bem como a harpa pessoal da Imperatriz e o piano da rainha Hortênsia, sua filha.
- Uma escadaria escondida permitia que Bonaparte fosse diretamente para seus apartamentos, no primeiro andar, quando saísse dos apartamentos de Josefina.
- O museu também exibe uma coleção excepcional de objetos de recordação do exílio de Napoleão na ilha de Santa Helena, de 1815 até a sua morte em 1821.
- Durante sua visita, tente encontrar "abelhas" espalhadas pela propriedade...não as reais, mas, sim, desenhadas! O inseto era uma paixão de Napoleão e uma forma de simbolizar seu poder. Há até "abelhas de metal" pelo chão!
- Durante a visita, você poderá descobrir a paixão do casal Bonaparte por botânica, em particular pelas rosas. Essa adoração está muito bem representada no jardim das rosas antigas, um roseiral com cerca de 150 variedades de flores!
- Durante suas andanças no parque do castelo, você irá, inevitavelmente, se deparar com os lindos Cisnes Negros que a imperatriz tanto amava. Eles eram famosos em toda a Europa do século XIX, e um símbolo do poder e da grandeza de Napoleão e Josefina.
Alerta:
- Mochilas devem ser usadas na frente ou carregadas na mão durante todo o tempo, enquanto guarda-chuvas, carrinhos de bebê e capacetes não são permitidos na propriedade.
- É altamente recomendável não trazer malas e bagagens para o museu. Serão aceitas no guarda-volume somente malas que não excedam as dimensões de 55cm x 35cm x 20cm.
- O pavilhão Osíris e o piso térreo do castelo são acessíveis a pessoas com mobilidade reduzida. No entanto, as demais instalações do castelo, classificado como monumento histórico, são acessíveis apenas por escadas, não possibilitando o deslocamento de cadeiras de rodas.
Curiosidade:
- Não se sabe ao certo a origem do nome Malmaison, que significa "casa má". Uma possível explicação estaria vinculada à descoberta de uma cova com corpos de invasores normandos que atacaram a região durante a Idade Média, mas também há a possibilidade de ser pelo fato da cidade ter sido conhecida por cuidar de pessoas doentes... O mistério permanece!
- Você sabia que, por muito pouco, Josefina não foi francesa? Sim! Ela quase foi britânica! Acontece que ela nasceu na ilha de Martinica, no Caribe, apenas 6 meses depois de os franceses terem retomado o controle da ilha das mãos dos britânicos.
- O jardim de Josefina em Malmaison era famoso por incluir muitas espécies de animais coletadas nas viagens dos mais renomados exploradores da época. Dentre os mais exóticos animais trazidos para cá, estão cangurus, emas e cisnes negros. Enquanto algumas espécies sucumbiram por não terem se adaptado ao clima, outras prosperaram bastante, como foi o caso dos cisnes negros, os preferidos da Imperatriz.
- Apesar de ter se divorciado de Napoleão, Josefina não perdeu o título concecido a ela no momento da sua coroação (pelas mãos do próprio Napoleão). Ou seja: ela seguiu sendo Imperatriz da França até a sua morte!
- Depois do seu retorno de Elba, Napoleão foi em peregrinação a Malmaison e ficou lá por alguns dias, pouco antes do seu exílio para Santa Helena.
Mochileirinhas:
- Durante as férias escolares você pode se juntar às oficinas de arte para crianças que são focadas na história do castelo. As oficinas são acessíveis a iniciantes e todo o material necessário é fornecido.
Lugar onde viveu josephina. Lindo jardim,o castelo não é tão grande,mas interessante.
Magnífico, os preços dos bilhetes são acessíveis quando comparados com outros museus/ palácios. Muito bom. Staff simpático
Bonito lugar, porém um pouco negligenciado. Preço da entrada quase simbólico.
O que dizer de um país que conserva e enaltece dia história? Só uma definição: espetacular!!!!
Ele é lindo por dentro como por fora, super indico uma visita.