Israel – Tudo sobre

É difícil começar a falar sobre Israel sem mencionar a sua complexa história que remonta a milhares de anos nessa terra de grande importância histórica e religiosa para as três maiores religiões do planeta: judaísmo, cristianismo e islamismo. Não foi até 1948 que o Estado de Israel moderno foi criado, após a partição do extinto Mandato Britânico da Palestina. Essa iniciativa (polêmica) levou a conflitos com os países árabes vizinhos e com os próprios palestinos, resultando em várias guerras e tensões contínuas.

Neste post, terei a árdua missão de (tentar) falar de maneira imparcial sobre esse país incrível, repleto de pessoas extraordinárias e cercado de locais históricos. Longe de mim tentar “explicar” qualquer situação ou “tomar partido”, mesmo porque não acho que tenho “lugar de fala”. Só vou relatar o que vi (e vivi) durante os meus dias por lá. São muitas informações, dicas, alertas e curiosidades sobre a “terra prometida”. Quem vem comigo?

Onde fica Israel?

Israel está localizado no Oriente Médio, fazendo fronteira com o Líbano ao norte, a Síria a nordeste, a Palestina (Cisjordânia) e a Jordânia a leste, o Egito ao sudoeste e com o Mar Mediterrâneo a oeste.

Onde fica Israel - BBC

O Oriente Médio ocupa uma posição estratégica entre três continentes: Ásia, África e Europa. A região é lar de uma grande diversidade étnica, cultural e religiosa, abrangendo os seguintes países: Afeganistão (considerado apenas por alguns), Arábia Saudita, Bahrein, Chipre (e a República Turca do Norte do Chipre), a parte asiática do Egito (veja meu post aqui), Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Israel, Irã, Iraque, Jordânia (veja meu post aqui), Kuwait, Líbano, Omã, Palestina, Qatar (veja meu post aqui), Síria e a parte asiática da Turquia.

Ou seja, a região é composta por uma mistura de povos árabes, persas, turcos, curdos, e muito mais, sendo o berço de importantes civilizações antigas, como os sumérios, babilônios, egípcios, assírios e persas. É, também, considerado o berço das três principais religiões abraâmicas: Judaísmo, Cristianismo e Islamismo. Por exemplo, a cidade de Jerusalém, na Palestina (sob o controle de Israel), é sagrada para todas essas religiões. Outro exemplo é a área do Golfo Pérsico, que representa apenas uma porção dessa região, e constitui uma rota vital para o transporte marítimo global, especialmente de petróleo e gás natural. Por isso mesmo, disputas territoriais, rivalidades políticas e tensões étnicas e religiosas têm sido comuns na região ao longo da história.

Informações práticas sobre Israel

Nome no idioma local: יִשְׂרָאֵל (em hebraico), إِسْرَائِيلُ (em árabe)

Capital: Jerusalém (reconhecimento internacional limitado)

Continente: Ásia

População: 9,8 milhões

Bandeira de Israel - My Flag

Idioma oficial de Israel:

Israel tem duas línguas reconhecidas: hebraico e árabe. Entretanto, desde julho de 2018, o hebraico é o idioma oficial do país e é falado pela maioria da população. O árabe se tornou uma língua com “status especial” e é falado pela minoria árabe e por judeus que imigraram a partir de países árabes. A maioria dos israelenses se comunica razoavelmente bem em inglês: muitos programas de televisão são em inglês e, em muitas escolas, se ensina inglês.

CURIOSIDADE: Israel é o único país que reviveu uma língua morta e a tornou sua língua nacional.

Moeda de Israel:

Moeda Israel - iStock

A moeda oficial de Israel é o Novo Shekel Israelense, também conhecido simplesmente como Shekel (código de moeda: ILS). O símbolo usado para representar o Novo Shekel é “₪”. O Shekel é dividido em 100 agorot.

CURIOSIDADE: As notas de Israel tem tiras metálicas especiais de diferentes comprimentos para que pessoas cegas possam distinguir os valores mais facilmente.

Vistos e Permissões para Israel:

Brasileiros não precisam solicitar visto para entrar em Israel para estadias de até 90 dias. O processo de autorização da entrada é feito na chegada. Ainda no avião, todos recebem um formulário (17L) que deve ser preenchido por completo e apresentado ao agente da imigração no aeroporto. O mesmo formulário deve ser apresentado na saída do país, por isso mantenha o documento em local seguro. No entanto, verifique os requisitos específicos do visto com antecedência, pois as regras podem mudar.

CURIOSIDADE: O visto de Israel não é um carimbo, mas sim um documento impresso avulso (por pessoa). Isso acontece porque eles evitam carimbar os passaportes dos visitantes pois sabem que isso pode prejudicar, ou até impedir, a entrada em outros países que não os reconheça (ou que não tenha uma boa relação com eles).

DICA: Não perca esse “papelzinho” (sim, é pequeno) por nada nesse mundo, e ande sempre com ele enquanto estiver no país.

ALERTA: Israel não proíbe a entrada no país caso você tenha passado em alguma nação “não-amiga” antes de chegar ali (pelo menos, essa era a prática usual), mas eles podem ser mais rigorosos na entrevista se isso acontecer. No entanto, existem países que tomam a iniciativa de carimbar seu passaporte avisando que você passou por Israel (caso eles descubram) como forma de alertar outras nações. Então: sempre programe bem seu itinerário quando envolver essas nações mais turbulentas.

Religião:

Ainda que seja mundialmente reconhecido como o “estado-nação” do povo judeu, Israel é um país diversificado em termos de religião, com uma variedade de crenças representadas em sua população. O judaísmo, claro, é a religião predominante em Israel, desempenhando um papel significativo na vida pública, cultural e política do país. Muitos dos seus feriados, rituais e tradições têm raízes no judaísmo. O Islã é a segunda maior religião em Israel, com uma considerável população muçulmana, principalmente composta por árabes palestinos, beduínos e outros grupos étnicos. O cristianismo também é praticado em Israel, especialmente nas comunidades árabes cristãs e nas congregações de imigrantes cristãos.

Além dessas religiões principais, outras crenças minoritárias, como o drusismo, o bahaísmo e o judaísmo samaritano, também têm presença em Israel. A liberdade religiosa é garantida pela lei em Israel e, em teoria, os cidadãos têm o direito de praticar sua fé “livremente” (falaremos mais disso ao longo do post).

CURIOSIDADE: Mesmo dentro do judaísmo, a afiliação religiosa dos judeus israelitas pode variar muito. Dentre as denominações mais comuns, 55% dizem que são judeus “tradicionais”, enquanto 20% consideram-se “judeus seculares”, 17% definem-se como “sionistas religiosos”, e os 8% finais se declaram “judeus haredi”.

Clima:

Israel tem um clima variado, com diferentes regiões do país experimentando diferentes condições climáticas. Os verões em Israel são geralmente quentes e secos, com temperaturas médias que variam de 25°C a 35°C nas áreas costeiras e no interior, podendo chegar a temperaturas mais altas no deserto. Os invernos em Israel são suaves em comparação com muitas outras partes do mundo, especialmente nas áreas costeiras e no sul do país. As temperaturas médias variam de 10°C a 20°C durante o dia. No entanto, nas regiões montanhosas e no norte, podem ocorrer temperaturas mais baixas e até mesmo neve ocasionalmente. A primavera e o outono são, de maneira geral, as melhores épocas para visitar Israel, com temperaturas bastante agradáveis (mas no outono tem muitas chuvas, enquanto, na estação das flores, o sol bonito impera).

CURIOSIDADE: Embora Jerusalém tenha tempestades de neve a cada poucos anos, e até mesmo o deserto de Negev receba neve ocasionalmente, Tel Aviv teve apenas uma tempestade de neve em toda a sua história. Em 1950, nevou de 12 a 18 cm, emocionando os habitantes locais, muitos dos quais nunca tinham visto neve antes.

CURIOSIDADE 2: Mais de metade do território de Israel é deserto e, mesmo assim, eles têm uma equipe olímpica de bobsled e de skeleton.

Transporte:

O sistema de transporte em Israel é bem estruturado, oferecendo uma variedade de opções para os residentes e visitantes se locomoverem pelo país. Os ônibus são, talvez, a forma mais popular e acessível de transporte público em Israel, operando por meio das empresas Egged e Dan em todo o país.

DICA: Crianças até 5 anos não pagam.

ATENÇÃO: Não pense que é só subir no “busão” e pagar a passagem. Em Israel, somente portadores do RavKav, o cartão pré pago recarregável deles, é que você pode utilizar o transporte público. Nós sabíamos disso, mas tínhamos lido que também era possível pagar ao motorista na hora. NÃO É! O motorista foi educado com a gente e se prontificou a anunciar no alto-falante do ônibus (sim, isso mesmo) se alguém poderia se voluntariar a passar 2 tickets (2 adultos) no próprio cartão por nós. Uma moça muito gentil se ofereceu e nem queria aceitar nosso dinheiro (que tínhamos trocadinho na mão). Mas aceitou porque insistimos! Vc pode comprar o seu próprio cartão nas estações (ônibus e trem) e em vários postos pelas cidades, e basta validar assim que entrar.

Israel também possui um sistema ferroviário, a Rail.il, conectando as cidades mais importantes, como Tel Aviv, Haifa, Jerusalém e Beer Sheva. Serviços de compartilhamento de caronas estão disponíveis pelos aplicativos locais Yango Taxi Israel e Gett (o Uber costumava operar por lá, mas parece que parou), oferecendo uma alternativa conveniente aos táxis tradicionais (que também existem em abundância).

No entanto, para aqueles que desejam viajar pelo país com maior independência e flexibilidade, a disponibilidade de empresas de aluguel de carros é grande em todos os pontos de entrada do país (e nas principais cidades). Nós sempre começamos as nossas pesquisas pelo site da Rentalcars, porque ele faz um apanhado geral de diversas empresas pelo mundo todo e, geralmente, já encontramos preços imbatíveis por lá. Mas você também pode (e deve) verificar outros sites, como o Rentcars, o Kayak e até o Skyscanner.

DICA: Todos esse sites funcionam como agregadores das diversas companhias de aluguel de carros. Ou seja, nos resultados das suas buscas, você verá uma lista com os preços e as condições de diversas empresas, tanto as maiores e mais populares no mundo todo, quanto as menores e mais regionais (de acordo com o país em questão). Por isso, antes de fechar o negócio, compare as condições oferecidas e os preços nesses sites agregadores e nos próprios sites das empresas. Veja o que compensa mais pra você!

DICA 2: Como estávamos viajando com crianças pequenas (uma de 4 anos e outra de 1 ano e meio), uma de nossas preocupações foi alugar cadeirinhas (assentos) compatíveis às suas idades. Não tivemos problemas com isso durante as sondagens de preços, pois sempre encontramos as opções de adicionar assentos para crianças nas listas de “adicionais” do aluguel. Algumas empresas apresentam valores diários para o aluguel (ex: U$ 5 por dia), enquanto outras optam por um valor fixo para o serviço (exemplo do nosso caso: U$ 24 por cadeirinha).

ALERTA MÁXIMO: A funcionária da empresa Dollar que nos atendeu na agência no centro da cidade de Eilat foi uma GROSSA, ESTÚPIDA e muito MAL EDUCADA. Nos tratou feito lixo desde o momento que demos “boa tarde”. Nunca passei por isso. Era 14 hrs, nós tínhamos passado mais de TRÊS HORAS numa fila na imigração para fazer teste de covid em toda a família (inclusive nas meninas), as meninas estavam MORTAS DE FOME (mas se comportaram super bem), eu me sentei em uma cadeira para dar frutas pra elas enquanto o Tiago fazia o processo de retirada do carro, quando ela começou a olhar feio, destratar, e tudo mais. Não entendemos nada. De verdade, nem na Rússia (onde já fomos super destratados) chegou perto dessa experiência aqui em Israel. A cereja do bolo foi quando eu enfatizei o fato de ter PAGADO por uma cadeirinha para criança de 4 anos pra Nina (e NÃO um assento de elevação que eles estavam me dando, porque eles tinham essa opção também), ela me disse que “era isso ou eu podia carregar minha filha no colo”. Nesse momento, o outro funcionário (um homem), que estava indo e vindo do depósito com as cadeirinhas, veio pedir desculpas pra mim (que já estava do lado de fora pra não voar na jugular daquela mulher) e disse que me ajudaria a deixar o assento mais confortável pra Nina (me deu um estofado fino pra amenizar).

Existem apenas 3 estradas com cobrança de pedágio em Israel: Highway 6, Carmel Tunnels e a Highway 1 (somente na “fast lane” entre o aeroporto e Tel Aviv). No entanto, é naquele esquema “automático sem cabines”, onde sua placa é captada pelas câmeras que a cobrança chega direto no seu cartão. Geralmente, carros alugados pagam NIS 50, mas é melhor perguntar pra companhia qual a política deles de pagamento de pedágios.

DICA 3: É possível evitar TODAS as estradas com pedágios se você configurar seu navegador (Google Maps, por exemplo) para evitar pedágios. Super fácil e não muda em nada a sua rota.

As estradas do país são excelentes e oferecem toda a infraestrutura de um país desenvolvido. A única “diferença” está na “estranheza” (se é que posso usar uma palavra tão branda assim) quando você circula nas áreas (teoricamente) da Palestina. Cercas de arame farpado, torres de vigília com homens armados e muros altos para dificultar o trânsito de palestinos (na Palestina).

ALERTA: Caso você alugue um carro para rodar em Israel, tenha em mente que os estacionamentos aqui são caríssimos. Na verdade, são um ROUBO! Nós pagamos quase MIL REAIS para 2 dias e meio de estacionamento em um prédio-garagem em Jerusalém (e não era o local mais caro).

DICA DA VIDA: Graças a minha amiga Raquel, que mora há anos em Israel (e que tivemos o prazer e a alegria de visitar enquanto estivemos por lá), nós instalamos o aplicativo Pink Park e poupamos MILHÕOOOOES em estacionamento no resto do país. A ideia do app é te direcionar para vagas de moradores que não as usam e, portanto, fazem um dindin (muito mais coerente) ao deixar as vagas disponíveis por períodos curtos de tempo. Super funcionou pra gente em todas as vezes que fomos passear em Tel Aviv, por exemplo (outro lugar que teríamos sido assaltados se não soubéssemos disso)! O “porém” é que você precisa validar o cadastro com um número de celular de lá, mas, caso você vá ficar alguns dias, compensa comprar um chip pré pago com certeza.

ALERTA 2: É importante notar que o transporte público em Israel é amplamente afetado às sextas e sábados, dias sagrados para eles. Pra ter ideia, às sextas, é difícil conseguir transporte público do aeroporto para qualquer cidade, porque eles simplesmente param. Quando você encontra um táxi funcionando às sextas e aos sábados, saiba que será cobrada uma taxa extra, como se fosse um adicional noturno.

Saúde:

Não há vacinas específicas exigidas para entrar em Israel (ao contrário do que foi durante a pandemia, e até no final desse período, onde você, além de comprovar ter tomado TODAS AS DOSES EXISTENTES, ainda tinha que fazer teste 1 dia antes de entrar e assim que entrasse novamente, independente da idade). Para turistas e visitantes estrangeiros, ainda que não seja obrigatório, é altamente recomendável ter um seguro de saúde de viagem que cubra despesas médicas, incluindo tratamento hospitalar e repatriação em caso de emergência médica.

Segurança e Emergências:

As questões de segurança em Israel são algo bastante complexo, já que elas variam consideravelmente dependendo da situação política e dos eventos atuais na região. Historicamente, Israel é uma região de conflito e tensão. No entanto, é importante observar que Israel mantém altos padrões de segurança (referência mundial) e faz esforços significativos para proteger tanto os seus cidadãos quanto os turistas que visitam o país.

Algumas áreas, especialmente ao longo das fronteiras de Israel com o Líbano, ao norte, e com os territórios (teoricamente) da Palestina, Cisjordânia e Gaza, podem ser mais propensas a conflitos e violência. Turistas devem evitar essas áreas, a menos que estejam participando de excursões organizadas por agências de viagens reconhecidas e se (e somente SE) as condições estiverem “tranquilas” (dentro da normalidade, sem guerras).

As principais atrações turísticas em Israel, como Jerusalém, Tel Aviv, o Mar Morto e outros locais sagrados, geralmente têm medidas de segurança em vigor para proteger os visitantes. Os turistas devem estar preparados para passar por verificações de segurança em locais públicos (algumas, bem minuciosas, inclusive), e saber que vão ver uma presença policial aumentada (e de gente armada, até os locais, algo qué bem corriqueiro pra eles mesmo em “tempos de paz”) em certas áreas.

Para emergências relacionadas à segurança, os cidadãos e visitantes podem ligar para:

Polícia – 100

Ambulância – 101

Bombeiros – 102

Voltagem Elétrica:

A voltagem elétrica padrão é 230V, com uma frequência de 50Hz. As tomadas são do tipo H. Certifique-se de ter adaptadores adequados, se necessário.

Tipos de tomadas pelo mundo

Hora Local:

Israel está no fuso horário de GMT+2, ou seja, 5 horas a frente do Brasil (já que o fuso de GMT é 3 horas a mais que o horário de Brasília). Durante o horário de verão, o país adota o fuso horário da Europa Central de Verão, que é GMT+3, ficando com 6 horas a mais em relação ao Brasil.

Horário Comercial:

A maioria das lojas e estabelecimentos comerciais em Israel opera de domingo a quinta-feira, com algumas lojas também abrindo na sexta-feira até o início da tarde, antes do início do Shabat (o sábado judaico). Durante a semana, as lojas geralmente têm horário de funcionamento das 9h às 19h ou 20h, embora alguns estabelecimentos possam fechar mais cedo. Algumas lojas também podem estar abertas durante parte do dia de sábado, especialmente em áreas mais turísticas ou em bairros predominantemente não religiosos. Alguns grandes centros comerciais em áreas urbanas importantes, como Tel Aviv e Jerusalém, podem ter horários de funcionamento estendidos, abrindo até mais tarde à noite durante a semana e também operando aos sábados. Os shuks, ou mercados ao ar livre, também podem ter horários de funcionamento diferentes, muitas vezes fechando mais cedo nos dias de sexta-feira.

LEMBRETE: Por se tratar de um país majoritariamente judeu, atente-se para o Shabat, que é o dia de descanso semanal no judaísmo. Durante o Shabat, que vai do pôr do sol de sexta-feira ao pôr do sol de sábado, muitas lojas, restaurantes e estabelecimentos comerciais fecham. No entanto, em áreas mais seculares ou turísticas, é possível encontrar alguns estabelecimentos abertos durante o Shabat.

Gastronomia:

A culinária israelense é fortemente influenciada pela dieta mediterrânea e pelas tradições culinárias do Oriente Médio. Isso significa que os pratos são frequentemente preparados com ingredientes frescos, como azeite de oliva, legumes, grãos integrais, ervas frescas e especiarias aromáticas. Dentre os diversos pratos tradicionais que você pode experimentar ao visitar o país, estão o falafel, bolinhos fritos de grão-de-bico ou fava; o homus, a icônica pasta de grão-de-bico, tahine, limão e alho; shawarma e kebab, as deliciosas carnes grelhadas ou fatiadas servida em pão pita com salada e molhos; e halva, doce de sementes de gergelim que “parecem” paçoca! E eu nem arranhei a superfície!

Internet e Chip de Celular em Israel:

Independentemente de você ser ou não “agarrado” às suas redes sociais, ter internet na palma da sua mão é sinônimo de ter segurança e tranquilidade na viagem, ainda mais se você estiver em um país com a cultura tão distinta da nossa. Você pode precisar consultar informações, ver onde você está usando o Google Maps, pedir um Uber ou um Careem, fazer check-in de um voo, e muito mais.

Dessa forma, o ideal é que você já resolva essa questão na chegada a Israel. Surpreendentemente, Israel NÃO é um país barato, mas felizmente os cartões SIM pré-pagos e os cartões e-sim para Israel são baratos!

Israel é definitivamente único no seu género, porque existem 8 fornecedores de Internet móvel em Israel.

Loja de celular em Jerusalém - easy.co.il

Abra o Google Maps e pesquise a loja de telefones (phone store) mais próxima e você verá todas as lojas ao seu redor. Pelo menos foi isso que fizemos (e compramos numa loja bem perto do nosso hotel em Jerusalem).

No aeroporto de Tel Aviv (e no aeroporto de Eilat também) você já encontra algumas dessas lojas. Antes de irmos, fiz uma sondagem de preços e planos nos sites oficiais das empresas (os que tinham versão em inglês), já que isso pode variar bastante. Algumas cobram pelo chip, enquanto outras não, e por aí vai.

1- Pelephone: no nosso caso, esse foi o mais vantajoso em termos de validade e plano de dados. Ele custava U$ 18, tinha validade de 30 dias, uso grátis das principais redes sociais (whatsapp, instagram, facebook, etc), ligações ilimitadas e ainda 70 GB de dados.

DICA: Eu comparei os prós e os contras de todas as empresas de celular de Israel graças ao blog do TravelTomTom.

ALERTA: Nessa viagem, como iríamos percorrer 7 países pelo Oriente Médio, em cada país tentamos buscar chips que oferecessem roaming internacional nos seus “vizinhos”. A ideia era garantir que teríamos internet na chegada ao país seguinte, para suprir qualquer necessidade emergencial e, só então, buscar a loja mais próxima pra comprar o chip local. Nós já tínhamos passado pelo Qatar (veja meu post), Egito (veja meu post) e Jordânia (veja meu post), mas, ainda que todos oferecessem roamming para os demais, nenhum deles operava em Israel.

Breve histórico sobre o país

A história de Israel é vasta e complexa, com uma riqueza de eventos, figuras e movimentos importantes ao longo dos séculos que contribuíram para moldar a identidade única deste país. Aqui está um (breve) resumo dos principais eventos e períodos da história dos israelenses:

Antiguidade:

Israel tem uma história antiga que remonta a milhares de anos. A região que hoje é Israel foi habitada por diversas civilizações antigas, incluindo os cananeus, filisteus, hebreus e judeus. Este período inclui eventos significativos como a fundação de Jerusalém pelo Rei Davi e a construção do Primeiro Templo por seu filho, o Rei Salomão.

Mapa do Reino do Rei Davi e de Salomão - United Church of God

Dominação Estrangeira:

Ao longo dos séculos, Israel foi conquistada e dominada por várias potências estrangeiras, incluindo os assírios, babilônios, persas, gregos e romanos. Quando o rei babilônio Nabucodonosor invadiu o antigo reino de Judá (ao sul de Israel), em 587 a.C, o monarca arrasou Jerusalém e mandou parte de seus habitantes para a Babilônia, na Mesopotâmia (hoje Iraque). Segundo os historiadores, foi durante esse exílio que os judeus passaram a impor a todos, pela primeira vez, a prática regular de sua religião. Apenas 50 anos depois, em 538 a.C., o rei persa Ciro permitiu a volta dos judeus a Jerusalém e a reconstrução do templo.

Em 63 a.C., uma nova reviravolta. O general romano Pompeu invadiu a Judeia e a transformou em província do Império Romano. As tensões se prolongaram até 70 d.C., quando culminou com uma rebelião. O general romano Tito reprimiu os revoltosos, destruiu o segundo templo e mandou os judeus a uma nova diáspora, que alcançou a Ásia, a Europa e o norte da África.

CURIOSIDADE: Segundo os historiadores, o Muro das Lamentações que existe hoje seria um “resquício” das principais paredes de apoio do Segundo Templo, construído pelo grande rei Herodes no lugar do antigo Primeiro Tempo. Por isso ele é tão sagrado para os judeus.

CURIOSIDADE 2: Ao contrário do período que ficaram em exílio na Babilônia, quando suas práticas religiosas eram aceitas, o exílio nos domínios romanos marcou o início das perseguições, pois os romanos não toleravam o culto judaico a um Deus único nem costumes como o shabat. A situação piorou com a conversão do imperador Constantino ao cristianismo. Em 325, durante o famoso Concílio de Niceia, os judeus passaram a ser acusados pela morte de Jesus, o que serviu de base para o mito medieval de que tinham poderes sobrenaturais e eram aliados do diabo.

Período Bizantino e Islâmico:

Após o domínio romano, a região passou para o controle do Império Bizantino e, posteriormente, para o domínio islâmico após a conquista árabe no século VII. Como os exércitos mouros estavam em franca expansão pela Espanha, os judeus pegaram carona com eles, e ficaram conhecidos como sefaradim (de Sefarad, que significa “Espanha” em hebraico). Criaram uma língua própria, o ladino, impregnando o espanhol da época medieval de vocábulos hebraicos. Contudo, nos demais países muçulmanos, os judeus viviam como cidadãos de segunda classe, acima, apenas, de pagãos e escravos.

No século 13, quando o mundo muçulmano passou a sofrer pressões dos cristãos no oeste (pelas mãos dos Reis Católicos, Fernando de Aragão e Isabel de Castela) e dos mongóis no leste, a condição dos judeus piorou de forma dramática. A Santa Inquisição queimava judeus como “hereges” e pilhava seus bens.

CURIOSIDADE: A união entre mouros, judeus e ciganos daria origem ao flamenco, que até hoje é tocado e bailado como um hino à liberdade.

CURIOSIDADE 2: Durante as perseguições do século XV, muitos judeus se converteram em vendedores ambulantes, já que não eram aceitos em nenhum lugar. É daí que vem a lenda antissemita do “Judeu Errante”, o sujeito que teria negado água a Jesus no trajeto até a crucificação e, por isso, havia sido condenado a uma vida sem rumo.

CURIOSIDADE 3: O primeiro gueto da história, como eram chamados os bairros ocupados por judeus em constante “fuga”, foi em Veneza, por volta de 1516.

CURIOSIDADE 4: Os judeus começaram a vir para o Brasil sob a denominação de “cristãos-novos”, como passaram a ser conhecidos depois de serem forçados a se batizar e se converter ao Cristianismo quando chegavam a Portugal para pedir asilo. Já no Brasil, eles foram trabalhar em Minas Gerais ou nos engenhos de Pernambuco. Em 1636, fundaram no Recife a primeira sinagoga das Américas sob a bênção dos holandeses.

Domínio Otomano e Mandato Britânico:

O antissemitismo tornou a Europa um lugar perigoso. Judeus já haviam sido expulsos da Inglaterra em 1290 e da França em 1306. A ausência de um Estado fez com que construíssem sua identidade com base em parâmetros mais religiosos e étnicos do que em aspectos nacionais ou territoriais. Não podiam reivindicar os direitos dos outros cidadãos e pagavam impostos abusivos. Não tinham terras nem participavam de corporações de ofícios, que só aceitavam cristãos. Restava apenas o pequeno comércio e a lida com o dinheiro.

Quando os ventos da Revolução Francesa sopraram na Europa, os judeus puderam sair do gueto e conquistar a cidadania. Figuras como Albert Einstein e Sigmund Freud moldaram o pensamento do Ocidente. Mas, se por um lado, o século 19 trouxe emancipação, também instigou o nacionalismo. Os modernos Estados-nação acusaram os judeus de não participar da cultura majoritária e, portanto, da identidade nacional. A partir de 1880, milhares de judeus retornaram ao ponto de partida, a Palestina.

No final do século XIX e início do século XX, a região de Israel estava sob domínio do Império Otomano. Após a Primeira Guerra Mundial, a região foi dividida entre o Mandato Britânico da Palestina e o Mandato Francês da Síria e Líbano. Durante este período, houve um aumento do sionismo e da imigração judaica para a região.

Fundação de Israel e Conflitos Contínuos:

Em 1947, as Nações Unidas aprovaram o plano de partilha da Palestina, que previa a criação de um estado judeu e um estado árabe na região. Após a criação de Israel, em 1948, judeus foram expulsos de países árabes onde residiam havia séculos. No Egito, que tinha 65 mil judeus em 1937, restaram menos de 100. Na Líbia, nenhum. A polêmica, que perdura até hoje, fica por conta da falta de direcionamento mais prático e objetivo da “resolução” (que não “resolvia” quase nada) em relação à “questão árabe”, como ficou conhecida a negligência com o povo palestino.

Em 1948, Israel declarou sua independência, desencadeando a Guerra de Independência contra os países árabes vizinhos. Este foi o início de um período de conflitos intermitentes entre Israel e os países árabes, bem como com os palestinos. Desde sua fundação, Israel passou por um rápido desenvolvimento econômico, tecnológico e cultural. No entanto, o país segue enfrentando desafios relacionados ao conflito com os palestinos, questões de segurança e tensões regionais com países vizinhos.

Regiões e principais cidades de Israel

É importante notar que a situação política e territorial em Israel é (bastante) complexa, com disputas históricas de séculos (ou seriam milênios?) e questões (infelizmente) ainda em andamento sobre o conflito Israel-Palestina. As divisões administrativas refletem essa complexidade e são, frequentemente, objeto de debate e negociação em relação ao status futuro dos territórios e à busca de uma solução para o conflito.

Regiões de Israel

Israel está dividido em 6 distritos administrativos, cada um com suas próprias sub-regiões e cidades. Dentro de cada distrito, há uma variedade de áreas municipais, que podem incluir cidades, vilas, conselhos regionais e comunidades rurais. Essas áreas têm suas próprias autoridades locais e governos municipais, responsáveis pela prestação de serviços públicos e pela governança local.

  • Distrito Norte: inclui cidades como Haifa, Nazaré e Acre.
  • Distrito de Haifa: centrado em torno da cidade de Haifa e seu importante porto.
  • Distrito Central: inclui cidades como Tel Aviv, Rishon LeZion e Petah Tikva.
  • Distrito de Tel Aviv: centrado na exclusivamente na grande Tel Aviv.
  • Distrito de Jerusalém: abrange PARTE* da cidade de Jerusalém e seus arredores.
  • Distrito Sul: Inclui cidades como Be’er Sheva, Ashdod e Eilat.
Mapa das 6 regiões de Israel

*OBS: Eu deixei claro que essa área inclui apenas PARTE da cidade de Jerusalém porque, em teoria, ela deveria estar sob o governo da Autoridade Palestina. Em teoria, ela está, mas os palestinos (e os turistas também) precisam passar por diversos pontos de verificação (raio-x e revistas de segurança) durante as andanças por essas partes da cidade, principalmente no acesso à Mesquita de Al-Aqsa. Falarei mais disso no post sobre a Palestina.

ATENÇÃO: As áreas em cinza no mapa de Israel estão, TEORICAMENTE, sob controle palestino. Isso inclui a Faixa de Gaza, controlada pelo grupo militante/terrorista Hamas, e partes da Cisjordânia, controladas pela Autoridade Palestina. Essas áreas teriam, supostamente, suas próprias estruturas de governo e administração, independentes do governo israelense. No entanto, principalmente na região da Cisjordânia, o que vimos durante nossos dias por lá foi um controle total do território pelas forças israelenses.

Destinos Turísticos de Israel:

Israel possui uma variedade de destinos turísticos fascinantes, cada um com sua própria história, cultura e atrações. Portanto, o intuito desta listinha está longe de ser a descrição de todos os destinos incríveis desse país. Tratam-se, apenas, de alguns dos principais destinos turísticos de Israel, só pra atiçar vocês!

Jerusalém Ocidental:

Antes de qualquer coisa, é preciso ter em mente que o status de Jerusalém é frequentemente descrito como “uma das questões mais intratáveis no conflito israelo-palestiniano”, devido à longa disputa territorial entre Israel e os palestinos, que a reivindicam como sua capital.

As Nações Unidas reconhecem Jerusalém Oriental (e a Cisjordânia como um todo) como território de um pseudo “Estado Palestino” independente, rejeitando assim a reivindicação de Israel sobre essa metade da cidade. No entanto, existe um consenso mais amplo entre a comunidade internacional no que diz respeito a Jerusalém Ocidental ser a capital de Israel, uma vez que se enquadra no território soberano de Israel (de acordo com a Linha Verde) e foi reconhecida como território israelense desde os Acordos de Armistício de 1949.

Mapa do controle sobre a cidade de Jerusalém - Wikipedia

A maioria dos países e organizações apoiam que Jerusalém Ocidental e Jerusalém Oriental sejam atribuídas, respectivamente, como capitais de Israel e da Palestina. Esta posição foi apoiada pelas Nações Unidas, pela União Europeia, e muitos outros países. A Rússia, por exemplo, já reconhece Jerusalém Oriental como a capital palestina e Jerusalém Ocidental como a capital israelita.

ATENÇÃO: Com essa divisão em mente, a descrição das atrações inseridas na área pertencente à Palestina (em teoria) será feita no post da Palestina. Isso inclui, por exemplo, toda a cidade velha de Jerusalém e o Monte das Oliveiras.

Entre as atrações da porção ocidental de Jerusalém (oficialmente, Israel), os destaques ficam por conta dos diversos museus, incluindo o incrível Museu de Israel, a movimentada e imperdível Jaffa Street, e o tradicional Mahaneh Yehudah Market, o mercadão público da cidade que é uma atração a parte!

Telavive:

Telavive, ou Tel Aviv, é uma cidade moderna, vibrante e cosmopolita, conhecida por suas praias, vida noturna animada e cultura contemporânea. Ainda que a grande maioria dos visitantes sejam atraídos pelas suas famosas praias, com sua atmosfera vibrante e areias douradas, a cidade ainda abriga a incrível cidade antiga de Jaffa, o Mercado Carmel, o tradicional bairro de Neve Tzedek, a Boulevard Rothschild (antro da arquitetura Bauhaus), e muito mais!

Mar Morto:

O Mar Morto é o ponto mais baixo da Terra, e é internacionalmente conhecido por suas águas salgadas e lama terapêutica. Basta uma rápida espiada no mapa pra notar que:

1-Ele não é um mar, e sim uma lagoa.

2-Ele faz fronteira com Israel, Palestina (West Bank) e Jordânia.

3-Mesmo se considerarmos apenas a sua porção do “lado israelense”, a sua parte norte fica no território da Palestina (ou que deveria estar sob o domínio deles) e o território pertencente oficialmente a Israel ocupa a parte sul.

Mapa do Mar Morto entre Israel, Palestina (West Bank) e Jordânia - Fonte: Britannica

PS: Eu vou falar mais sobre o nosso dia chafurdando na lama do Mar Morto quando eu terminar o post da Palestina (porque, sim: “à César o que é de César”).

Massada:

Massada, que provavelmente significa “lugar seguro” ou “fortaleza”, é um imponente planalto escarpado, situado no litoral sudoeste do Mar Morto, no deserto da Judeia. O local é uma fortaleza natural, e o rei Herodes, o Grande, soube aproveitar as características do local para construir um palácio. Foi aqui que se deu o famoso Cerco da Massada. Após a destruição do Segundo Templo pelos romanos no ano 70, rebeldes zelotas fugiram de Jerusalém para Massada. Os romanos então construíram uma enorme rampa pelo lado oeste do platô e destruíram a muralha. De acordo com historiadores, os judeus cometeram suicídio em massa para não serem capturados.

Mar da Galileia:

O Mar da Galileia, também conhecido como Lago de Tiberíades, é (PASMEM!) um LAGO de água doce situado no norte de Israel, cercado por paisagens deslumbrantes e locais religiosos. Acho que é impossível falar em “Mar da Galileia” e não pensar em Jesus Cristo, ou na bíblia, de maneira geral, né?Além de poder fazer passeios de barcos pelo “mar”, você também pode visitar, entre os muitos locais históricos, o Monte das Bem-Aventuranças, a cidade de Cafarnaum, que é a cidade onde Jesus cresceu, aprendeu a pescar e conheceu alguns de seus amigos mais próximos (e futuros apóstolos), e MUITO MAIS!

Akko:

Akko, também conhecida como Acre, é uma cidade portuária localizada no norte de Israel, às margens do Mar Mediterrâneo. A cidade possui uma história rica e diversificada, com vestígios de ocupação humana que remontam a milhares de anos. Dá pra passar dias explorando a Cidade Velha de Akko, que é um Patrimônio Mundial da UNESCO, o Porto de Akko (que conseguiu rechaçar uma invasão de Napoleão!), a Fortaleza de Akko (surreal, com seus imensos túneis subterrâneos usados pelos cavaleiros templários) e muito mais (inclusive praia: uma linda praia)!

Haifa:

Haifa é uma cidade costeira localizada no norte de Israel, construída em torno do Monte Carmelo e com vistas deslumbrantes do Mar Mediterrâneo. A cidade é conhecida por sua diversidade étnica e religiosa, abrigando uma população diversificada de judeus, muçulmanos, cristãos e membros da Fé Bahá’í. Inclusive, a sua principal atração é, precisamente, os Jardins Bahá’ís, um Patrimônio Mundial da UNESCO, com terraços e jardins exuberantes e o Santuário de Bab, o túmulo do fundador da Fé Bahá’í.

Nazaré:

Nazaré é uma cidade localizada na região norte de Israel, conhecida por ser o local de infância de Jesus Cristo e um importante local de peregrinação cristã. A cidade possui uma atmosfera encantadora, com ruas de paralelepípedos, mercados movimentados e uma rica herança cultural. A principal atração é, sem dúvida, a Basílica da Anunciação, no suposto local onde ficava a casa de Maria, além do poço onde o anjo Gabriel anunciou o nascimento de Jesus a Maria, da Igreja de São José (construída sobre a suposta oficina de José, pai de Jesus), e do Mercado de Nazaré, um vibrante mercado ao ar livre, onde os visitantes podem experimentar a culinária local e comprar produtos artesanais.

Dicas para visitar Israel

1-Isso vale para todo e qualquer lugar nesse mundo que tenha algum significado religioso (seja qual for a religião): vista-se modestamente na maioria dos locais públicos, especialmente em áreas de peregrinação religiosa. Via de regra: evite expor braços e pernas. A dica é sempre carregar um lenço na bolsa (ou dois), pois ele será útil para cobrir sua cabeça e/ou os ombros/decotes e/ou as pernas (por isso o lance de levar mais de um lenço).

PS: Alguns lugares, por vezes, até emprestam lenços gratuitamente caso você precise. Foi esse o caso em Jerusalém, um dos pontos da Via Sacra (mais especificamente, a igreja onde Jesus foi julgado e condenado). Eu só tinha levado 1 lenço e o usei para cobrir minha bermuda. Eles tinham lenços pretos para emprestar (e eu o joguei sobre os ombros).

2- Saiba que o sábado é um dia santo para os judeus. Começa ao pôr do sol de sexta-feira e termina ao pôr do sol de sábado, quando a maioria dos estabelecimentos (e até transportes públicos) não funcionam (a não ser nos grandes centros turísticos). Entretanto, as empresas de propriedade islâmica estarão fechadas na sexta-feira, enquanto os estabelecimentos cristãos seguem a regra do bom e velho domingo.

3-É comum que os compradores queiram experimentar algo antes de comprar, especificamente nos mercados (ou “shuk”). Todos os produtos são normalmente apresentados sem qualquer embalagem ou cobertura, por isso, se quiser experimentar uma fruta ou um doce, basta pedir!

4-Fazer compras em Israel pode ser uma experiência divertida e barata. A regra é: nunca pague o primeiro preço informado, pechinche sempre. Negocie o quanto quiser. O que não falta é oportunidade por aqui para praticar as suas habilidades de negociação.

5-Durante as típicas negociações de preços em mercados judeus e árabes, não se sinta intimidado quando o seu parceiro de negócios levantar a voz: os israelenses tendem a levantar a voz com entusiasmo, o que pode assustar alguns desavisados.

6-Evite cometer gafes ao presentear Judeus Ortodoxos e Árabes, pois os presentes não devem violar as restrições dos seus sistemas de crenças. Por exemplo, você não deve dar uma garrafa de vinho a um árabe, nem compartilhar um café da manhã com bacon e ovos com judeus ou árabes.

7-Uma experiência única na vida é flutuar nas águas salgadas do Mar Morto (seja do lado jordaniano, ou do lado palestino/israelense). Você não só vai vivenciar uma coisa diferente de tudo o que já conheceu, como também estará no ponto mais baixo do planeta Terra! Além disso, aproveite os benefícios terapêuticos do lodo mineral riquíssimo do Mar Morto em um spa/resort, ou na praia mesmo (como fizemos, lá do lado de Israel/Palestina).

8-Um dos piores erros que você pode cometer durante a sua viagem por Israel é se barbear/depilar antes de entrar no Mar Morto. Ele é famoso pelo alto teor de sal, o que é garantia de uma ardência fenomenal para regiões “recém-raspadas”. É aconselhável não se raspar por, pelo menos, 2 dias antes de entrar no mar. Se você tiver algum machucado recente, prepare-se, porque vai arder bastante. Ahn, e nem pense em molhar o rosto ou engolir a água, tá? É risco de morte. Real oficial.

9-A maior parte de Israel é desértica, o que torna o país um lugar predominantemente quente e seco, independente da estação. Portanto, manter-se hidratado é uma obrigação, caso não queira parar no hospital (ou coisa pior). Carregue água para onde for e sempre se certifique de reabastecer a sua garrafa.

10-Caso você não seja familiar com as tradições do povo judeu, o Yom Kippur é a celebração mais importante deles. Conhecido como o Dia da Expiação, é um jejum de 25 horas e as ruas ficam praticamente desertas. Desde lojinhas locais a mercados e atrações públicas, tudo fica fechado durante o Yom Kippur. Então, se você está planejando uma viagem para Israel, pode ser uma boa ideia checar se as suas datas coincidem com o período da celebração naquele ano.

Alertas e Furadas sobre Israel

1-NÃO tente ser engraçado ou “relaxado” ao passar por qualquer revista de segurança em Israel. Em hipótese alguma você deve cogitar fazer piadinhas “bobas” sobre armas ou bombas escondidas na mala. A segurança israelense não tem NENHUM senso de humor e você não tem ideia do que te aguarda se fizer isso.

2-Por razões de segurança pública, NUNCA deixe mochilas, malas, bolsas ou quaisquer pacotes desacompanhados em áreas públicas. São grandes as chances deles serem suspeitos de conterem explosivos e, eventualmente, acabarão sendo baleados (!!!) pela polícia.

3-Está viajando de carro por Israel? Então se certifique de NÃO entrar em áreas “fora” da rota turística por engano. Ainda que seja impossível entrar na Faixa de Gaza “sem querer” (por conta de todas as cercas e barreiras que os isolam), o mesmo não acontece com algumas partes da Cisjordânia, e você pode não estar tão seguro dirigindo um carro com placa israelense em territórios palestinos (além do mais, a maioria dos seguros de empresas de aluguel de carros não cobre a área da Cisjordânia).

4-Se você é adepto da boa e velha “carona” como forma de locomoção durante as suas viagens, saiba que, aqui em Israel, você precisa repensar sobre essa alternativa. O que pode ser algo corriqueiro e natural em muitos países europeus, aqui tem se tornado cada vez menos recomendado.

5-Caso esteja visitando as Colinas de Golã, NÃO saia de estradas pavimentadas e trilhas sinalizadas, pois existem muitos campos minados ainda não descobertos por lá. Algumas dessas áreas mais críticas estão demarcadas, mas é melhor redobrar a atenção. O mesmo vale para a região do local do batismo de Jesus Cristo, que fica perto da cidade palestina de Jericó (“Qasr El-Yahood“).

6-Não presuma que todos os israelitas são sionistas ou que todos aqueles que se identificam como judeus também se identificam como sionistas. Os termos ‘Judeu’, ‘Israelense’ e ‘Sionista’ significam identidades distintas e não são “praticamente a mesma coisa”. Judaísmo faz referência à religião, enquanto Sionismo é a combinação da fé e do pensamento religioso com objetivos políticos, mais especificamente, o estabelecimento do Estado de Israel. Já o termo Israelense ou Israelita é usado para descrever um cidadão do moderno Estado de Israel, independentemente da sua origem étnica ou credo religioso. Lembre-se que o Estado de Israel é formado por uma maioria judia, mas também existem árabes, muçulmanos e cristãos, assim como drusos, circassianos, e outras minorias.

7-Não diga a um israelense que ele não “parece” israelense. Não existe um israelita “típico” em termos de aparência, uma vez que Israel é etnicamente diverso. É comum encontrar israelenses com ascendência étnica mista.

8-Mulheres devem evitar apertar a mão de homens judeus ortodoxos ou árabes. Um aceno de cabeça já é suficiente. Caso esteja viajando a trabalho, você pode oferecer um cartão de visitas e deixá-lo na mesa ao seu alcance.

9-Ainda que seja comum, em muitos países, que pessoas que acabam de se conhecer se cumprimentem com um ou dois beijos na bochecha, aqui em Israel o ambiente é um pouco mais formal. Tente começar com um simples e eficiente aperto de mão para não “errar”.

10-Pode parecer estranho falar isso, mas NÃO coloque os pés nas coisas. Quando estiver no ônibus ou no táxi, tente não apoiar os pés em nenhuma parte do carro ou no assento. Os israelenses são bastante sistemáticos em relação a isso, e é algo que a maioria dos visitantes acaba aprendendo da maneira mais “difícil” (levando uma chamada deles).

11-Todos sabem dos conflitos em andamento na região, assim como sabem do quão complexa é a história de Israel. Falar sobre política com os habitantes locais é como acordar um ninho de vespas. Então, uma das coisas que não você não deve fazer em Israel enquanto viaja para relaxar é discutir política (a menos que você esteja lá para isso: repórter, palestrante, político, etc).

12-Se não quiser perder mais tempo na imigração na sua chegada, evite carregar o Alcorão ou qualquer livro em língua árabe consigo, bem como roupas com estampas religiosas ou políticas. Nem preciso falar que armas de brinquedo, ou qualquer coisa que possa levantar suspeitas contra você, devem ser absolutamente esquecidas, né? E, claro: drogas são um NÃO retumbante!

13- Tenha consciência que as suas plataformas de streamming podem não funcionar aqui no Oriente Médio (estou falando de você, Disney+).

Mensagem da Disney não funcionar em uma região

Eu sei que essa não é a maior preocupação de quem viaja, mas não me custa te alertar para o fato você não vai conseguir acessar algumas plataformas dependendo da região (nem mesmo se você tiver feito o download dos conteúdos antes de sair de casa). Para quem viaja com crianças, isso é bastante relevante….hehehe!

14-Se você é daqueles, assim como eu, que adoram “extraviar” dos mapas turísticos e sair explorando as áreas menos procuradas em um destino, não faça isso em Israel. Infelizmente, Israel é um país assolado pela guerra, então, a sua busca por aldeias e vilarejos mais “autênticos” podem te levar a regiões mais inóspitas (aos turistas) e até a campos minados ativos.

Campos minados em Israel - Globes English
Falta de prioridade e empatia em relação às crianças em Israel.

15-Antes de chegarmos lá, todas as fontes que consultávamos afirmavam que os israelenses adoram crianças. Com uma média de três filhos por mulher, Israel tem a taxa de fertilidade mais elevada entre os 37 países da OCDE, onde a média é de 1,7. Inclusive, o país realiza mais fertilização in vitro per capita do que qualquer outro país, e é gratuita para os dois primeiros bebês. No entanto, essa não foi a nossa percepção PESSOAL. Ainda que o país tenha uma estrutura absurdamente bem desenvolvida e receptiva para quem tem filhos (sério, é de cair o queixo), nós sentimos muitas caras feias e má vontade em relação a nossa família, algo totalmente diferente e inédito em relação ao que já vivenciamos em todo o resto do mundo. Sério, já são 70 países, mas só em Israel sentimos isso.

16-As chances são grandes de que você esteja chegando e partindo de Israel pelo maior aeroporto do país: o Aeroporto Ben Gurion. Então, fica aqui o meu alerta: chegue com MUITA antecedência ao aeroporto. Mesmo.

Nós chegamos com bastante folga e, mesmo assim, quase perdemos nosso voo para o Chipre por conta da confusão de “onde devemos entregar o carro alugado” e “de qual terminal sairá nosso voo”. Não, nós não estávamos com dificuldade de achar informações. Fomos exatamente onde estava descrito nas reservas, mas tudo tinha mudado e NINGUÉM sabia ao certo o que devíamos fazer. Foram quase 3 horas correndo de um lado para o outro (literalmente), indo de um terminal para o outro (tivemos que nos deslocar de shuttle entre terminair mais de 4 vezes) e enfrentando filas gigantescas de controle de documentos. Ahn: o fato de estarmos com duas crianças pequenas, cheios de carrinhos e bolsas infantis não significava absolutamente NADA por lá. Pense no alívio na hora que conseguimos embarcar…

O alívio na hora que conseuimos finalmente embarcar no Aeroporto Ben Gurion em Tel Aviv

Curiosidades sobre Israel

1-Os historiados não são unânimes ao descrever a origem da bandeira de Israel, com muitas versões da sua origem permeando as fontes de consulta. Uma dessas versões da bandeira azul e branca de Israel foi desenhada pelo Rabino Jacob Baruch Askowith, em Boston, em 1891, enquanto outra foi sugerida pelo pai do sionismo, Theodor Herzl, em 1896. De qualquer forma, o consenso é de que o desenho da bandeira foi inspirado no talit, ou xale, usado para as orações judaicas.

Rascunho de Herzl para a bandeira de Israel
Diferença entre o menorah e o hanukiah - Amen V'Amen

2-Muitas pessoas pensam que o emblema oficial de Israel é a Estrela de David, mas na verdade é uma menorá com ramos de oliveira de cada lado. A menorá é um candelabro de sete braços, que é muito confundido com um hanukkiah (ou chanukiah), o candelabro de nove braços que é aceso durante as celebrações de Hanukkah.

3-As pessoas que nascem em Israel são chamadas de sabras, a palavra hebraica para cacto de pera espinhosa. É uma maneira divertida de dizer que, embora os israelenses possam parecer durões e espinhosos por fora, eles são doces e sensíveis por dentro.

Sabra e seu significado para o povo de Israel - Wikipedia

4-Em 2020, Israel foi classificado como o oitavo país mais caro do mundo para se viver (a Suíça ficou em primeiro lugar) pela Economist Intelligence Unit. No mesmo ano, Tel Aviv foi eleita a quinta cidade mais cara do mundo para se viver, com Zurique, Paris e Hong Kong aparecendo antes.

5-Mesmo com um território relativamente pequeno, Israel faz fronteira com picos nevados em uma extremidade (norte) e com uma praia deserta na outra (sul).

Cemitério no Monte das Oliveiras - Encircle Photos

6-O Monte das Oliveiras é o cemitério mais antigo do mundo em uso contínuo: ele está em uso há mais de 3.000 anos!

7-Entre 1986 e 1994, foram encontrados quase 1400 cães enterrados, a maioria sendo filhotes, em um sítio arqueológico na cidade de Ashkelon, em Israel. As misteriosas sepulturas, que ainda intrigam pesquisadores do mundo todo, foram, supostamente, feitas na época do Império Persa. Eles ainda não sabem se houve um significado religioso nisso, ou se foi simplesmente uma questão de higiene. A hipótese favorita é que se tratava apenas dos padrões de vida urbana e higiene da época.

Ossada de um dos milhares de cachorros enterrados em sítio arqueológico de Ashkelon, Israel

8-Israel é o único país do mundo que iniciou o século XXI com mais árvores do que tinha no início do século XX. Isso se deve, em parte, à tradição israelense de plantar árvores em comemoração a eventos significativos, conhecidas como “árvores da amizade”.

Israel Startup Nation - FirstCycling

9-Com mais de 3.000 empresas de alta tecnologia e start-ups, Israel tem a maior concentração de empresas de alta tecnologia do mundo (além do Vale do Silício, claro) e é conhecido como o “país start-up”.

10-A Universidade Hebraica desenvolveu um revolucionário produto chamado “humano em um chip”, que pretende substituir os testes realizados em animais na criação de produtos farmacêuticos.

11-Você já deve ter ouvido falar em “comida kosher”, ainda mais se está pesquisando sobre Israel. O termo kosher se refere à alimentação permitida dentro do kashrut (ou cashrut), nome dado às regras alimentares descritas na lei judaica. Tais regras se referem aos alimentos permitidos e não permitidos para os judeus, e se baseiam na forma de preparo, ocasiões de consumo e, no caso de carnes, o modo de abate dos animais. Sabe o mais curioso? Até a cola nos selos de Israel é kosher! Isso mesmo: os selos postais em Israel são feitos com cola kosher! E, obviamente, os lanches do McDonald’s são kosher (e nós também provamos).

12-Israel tem o maior número de vegetarianos per capita do mundo. A dieta vegetariana é bastante popular entre os israelenses, especialmente em grandes cidades, como é o caso de Tel Aviv.

13-Israel é o país com o maior número de soldados veganos do mundo. O exército israelense oferece opções veganas em suas refeições e até mesmo uniformes sem produtos de origem animal.

Placas das ruas da cidade de Jerusalém em 3 idiomas.

14-Em Israel, geralmente, é comum encontrar placas em 3 idiomas: hebraico, árabe e inglês. No entanto, em Jerusalém, isso acontece até mesmo com as placas das ruas, que, muitas vezes, têm dois nomes, um em hebraico e outro em árabe. Isso é um reflexo da diversidade cultural e, infelizmente, das tensões étnicas na cidade.

15-O Aeroporto Ben Gurion, o principal aeroporto internacional de Israel, possui uma parte subterrânea que pode ser transformada em um hospital de emergência em caso de necessidade durante um conflito ou crise.

16-Israel possui um sistema de alerta antecipado de mísseis conhecido como “Iron Dome” (Cúpula de Ferro), que é capaz de interceptar e destruir mísseis de curto alcance lançados contra o país. Infelizmente, esse fato deixou de ser uma curiosidade e se tornou algo amplamente divulgado por conta dos conflitos mais recentes.

17-Sabia que o Mar Morto, localizado entre Israel, Palestina e Jordânia, é considerado uma das Sete Maravilhas do Mundo Natural? Isso se deve a sua característica mais marcante, ou seja, sua alta concentração de sal, o que torna a flutuação na água uma experiência única.

18-Cientistas em Israel conseguiram cultivar tâmaras frescas a partir de sementes do século VI que foram encontradas em Massada e Qumran. Provavelmente, essas tâmaras tinham sido trazidas para a antiga Judeia diretamente da Babilônia! Uau (eu amo História)!

Tâmaras cultivadas a partir de sementes do século 6 a.C. encontradas em Israel - Israel21c
Minhas mochileirinhas observando a quantidade de mensagens e notas deixadas no Muro das Lamentações em Jerusalém.

19-Cerca de 1 milhão de notas são deixadas no Muro das Lamentações todos os anos. Elas são recolhidas de tempos em tempos.

20-O serviço postal de Israel tem um departamento especial de “Cartas para Deus”, para cuidar de todas as cartas que chegam a Jerusalém, vindas de todo o mundo, endereçadas a Deus. Elas são abertas e colocadas nas fendas do Muro das Lamentações.

21-Na Igreja do Santo Sepulcro, desde o século XVIII, uma velha escada de madeira está apoiada numa janela. Ninguém pode movê-la porque o edifício é administrado por seis igrejas diferentes e ninguém consegue chegar a acordo sobre quem é o dono da escada.

A enigmática escada de madeira da Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém.

22-Israel recicla 90% das águas residuais que cria, tornando-se a nação líder no mundo em reciclagem de água. Para se ter uma referência, nos Estados Unidos, apenas 1% das águas residuais são recicladas.

Exemplos da abundante arquitetura Bauhaus em Tel Aviv - Reddit

23-Tel Aviv tem mais de 4.000 edifícios Bauhaus, a maior concentração de edifícios Bauhaus de qualquer cidade do mundo.

24-Durante a Páscoa em Israel, os supermercados não podem vender chametz (alimentos proibidos na lei judaica, como pães e bolos) e, se você levar os produtos ao caixa, eles não poderão ser escaneados. Grandes áreas das lojas ficam cobertas por folhas de plástico.

Produtos proibidos em Israel durante a Páscoa - Center for Israel Education
Sufganiyot durante a celebração Hannukah - Daily Mail

25-Durante o feriado de oito dias de Hanukkah, os israelenses comem cerca de 24 milhões de sufganiyot, ou donuts. São, pelo menos, 2 donuts para cada pessoa, criança e bebê em todo o país. Além dos tradicionais donuts com geleia, você pode comprar essa iguaria nos sabores baunilha, chocolate, Oreo, pistache, maracujá… E se você for ao Burger King, poderá comprar, inclusive, um SufganiKing (isso mesmo, é um hambúrguer em uma rosquinha!).

26-O Parlamento de Israel, chamado de Knesset, tem 120 assentos porque segue o modelo do Knesset HaGedolah (a Grande Assembleia) da era do Segundo Templo. Naquela época, a liderança do território era formada por um corpo de 120 sábios, profetas e escribas.

RESUMO: Eu sei que eu nem preciso “vender” muito a ideia de visitar Israel para os viajantes que leem esse blog, principalmente se você ama História (assim como eu) e/ou se interessa por locais religiosos históricos. A diferença é que aqui você encontrou bem mais que informações básicas de lá: foram dicas, roubadas e muitas curiosidades. Espero que você tenha curtido a sua viagem “conosco” por esse país incrível chamado Israel!

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